A Anchorage, até então uma startup criada em 2018 que armazenava criptomoedas, tornou-se o primeiro banco institucional do mundo para o efeito. Um dos seus fundadores é português.
A agência que regula a atividade bancária e das instituições financeiras nos Estados Unidos, a OCC ("Office of the Comptroller of the Currency"), deu "luz verde" à Anchorage Trust Company para se tornar o primeiro banco de criptomoedas em todo o mundo, de acordo com o comunicado divulgado.
Por trás da criação desta "startup", que se assume como "a porta de entrada institucional para as criptomoedas", está um português. Diogo Mónica, de 33 anos, doutorado em ciência computacional pelo Instituto Superior Técnico, em Lisboa, foi um dos fundadores da Anchorage, em 2018.
Em 2020, a revista de negócios norte-americana Fortune nomeou-o como um dos melhores talentos com menos de 40 anos a nível mundial, devido, precisamente, à Anchorage. Depois de uma passagem por empresas como a Square ou a Docker, enquanto designer de segurança, decidiu fundar uma startup dedicada às criptomoedas.
O agora banco norte-americano conta com o apoio da Visa, bem como de vários fundos de investimento como o Andresseen Horowitz, o Blockchain Capital, o Paradigm e o BlockTower.
A Fortune antecipava já que este ano poderia ser "brilhante" para Diogo Mónica e a sua empresa, dada a crescente procura e entusiasmo em torno das criptomoedas. "Como a criptomoeda ressurgiu em 2020, Diogo Mónica é um nome que se ouve com frequência", pode ler-se na revista norte-americana.
"[Diogo] Mónica está preparado para um 2021 brilhante graças às novas regras federais que permitem que os bancos mantenham ativos como Bitcoin - regras que poderiam trazer um aumento de negócios para Anchorage", acrescenta.
Agora, a OCC confirma que a Anchorage cumpre "os requisitos de capital e liquidez e as expectativas de gestão de risco".
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