Avançar para o conteúdo principal

Trabalhadores da Liberty vão passar a trabalhar só a partir de casa e ganham mais 660 euros por ano


 Os cerca de 2 mil funcionários da seguradora em Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte passam a trabalhar exclusivamente a partir de casa e recebem 660 euros adicionais por ano para cobrir despesas.


Os trabalhadores da Liberty em Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte vão passar definitivamente ao teletrabalho, com a seguradora a garantir o pagamento das despesas adicionais.


O anúncio foi feito esta quinta-feira, 11 de março, por Juan Míguel Estallo, CEO da Liberty para o mercado europeu, aos cerca de 2 mil colaboradores da seguradora que operam nestas geografias.


Em comunicado, a empresa refere que "a partir de hoje, e de forma definitiva", os colaboradores "vão trabalhar a partir de qualquer lugar, seguindo um modelo de trabalho remoto", tendo a possibilidade, porém, de passar até dois dias por semana no escritório, assim que a pandemia passar, para realizar atividades específicas ou reuniões presenciais.


Para garantir que os trabalhadores têm condições para realizar as suas tarefas a partir de casa, a Liberty vai pagar 660 euros brutos a mais, por ano, para cobrir despesas.


"Esta é uma decisão em linha com a nossa identidade e valores e que tem em conta as necessidades de conciliação da vida pessoal e profissional dos nossos colaboradores. Além disso, é mais um passo no modelo de negócio na cloud, no qual já estamos a trabalhar e que estará totalmente operacional em 2024", explica Juan Miguel Estallo, citado no comunicado.


O CEO da Liberty Europa acrescenta ainda que "é uma resposta aos desejos dos colaboradores. Através de um inquérito para avaliar a experiência de trabalho, constatámos que 93% dos colaboradores afirmam não querer voltar ao modelo de trabalho em vigor antes da pandemia. Queremos antecipar o futuro pondo as pessoas em primeiro lugar, aumentado a eficiência e atendendo às expectativas de flexibilidade dos melhores talentos do mercado. Assim, quem trabalha na Liberty pode viver onde preferir".


Além dos apoios adicionais de 55 euros mensais, os colaboradores vão manter outros benefícios como o subsídio de alimentação.


Rita Faria

Rita Faria afaria@negocios.pt

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/trabalhadores-da-liberty-vao-passar-a-trabalhar-so-a-partir-de-casa-e-ganham-mais-660-euros-por-ano

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Putin admite que defesas aéreas russas abateram avião da Azerbaijan Airlines em 2024

    Os destroços do Embraer 190 da Azerbaijan Airlines jazem no chão perto do aeroporto de Aktau, 25 de dezembro de 2024  -    Direitos de autor    AP Photo Direitos de autor AP Photo O avião de passageiros da Azerbaijan Airlines despenhou-se em Aktau, a 25 de dezembro de 2024, durante um voo de Baku para Grozny. PUBLICIDADE O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu na quinta-feira que as defesas aéreas da Rússia foram responsáveis pelo abate de um avião de passageiros do Azerbaijão em dezembro, que matou 38 pessoas, na sua primeira admissão pública de culpa pelo acidente. Putin fez a declaração durante um encontro com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, em Dushanbe, capital do Tajiquistão, onde ambos participam numa cimeira regional, e prometeu pagar uma indemnização às pessoas afetadas. O avião de passageiros da Azerbaijan Airlines despenhou-se a 25 de dezembro de 2024 em Aktau, no Cazaquistão, quando fazia a ligação entre Baku e Grozny,...

Bruxelas obriga governo a acabar com os descontos no ISP

 Comissão Europeia recomendou o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos O ministro das Finanças garantiu que o Governo está a trabalhar numa solução para o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP), recomendado pela Comissão Europeia, que não encareça os preços dos combustíveis. “Procuraremos momentos de redução dos preços, para poder reverter estes descontos”, afirmou o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que apresentou esta quinta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2026, em Lisboa. O governante apontou que esta questão é colocada pela Comissão Europeia desde 2023, tendo sido “o único reparo” que a instituição fez na avaliação do Programa Orçamental de Médio Prazo, em outubro do ano passado, e numa nova carta recebida em junho, a instar o Governo a acabar com os descontos no ISP. O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, tinha já admitido "ajusta...