Avançar para o conteúdo principal

Na VW, 48 volt pode substituir turbo

A VW está a preparar a eletrificação generalizada dos seus motores a gasolina e Diesel, com sistemas semi-híbridos que podem vir a substituir os turbocompressores.

Além da sua nova família de modelos puramente elétricos, os I.D.que vão começar a chegar ao mercado já em 2019, a VW prepara a eletrificação da sua gama de modelos com motor de combustão interna. O processo será feito através da adição de conjuntos alternador/motor de arranque sobredimensionados, capazes de fazer recuperação de energia e de dar uma ajuda elétrica aos motores a gasolina ou Diesel, nos regimes mais baixos e nas recuperações.

As vantagens são múltiplas, desde logo nas prestações a baixos regimes e também nos consumos e emissões, sobretudo em situações em que os motores de combustão interna são menos eficientes. No caso da aplicação deste principio aos motores Diesel, há ainda a vantagem da redução dos NOx. O sistema utiliza uma bateria que acumula a energia regenerada durante a travagem e a desaceleração e estará disponível em arquiteturas de 12v e de 48v, dispondo assim a VW de dois níveis de performance e de custo, para aplicar a modelos de preço mais baixo ou mais alto.

Numa das aplicações previstas, o motor 1.0 de três cilindros a gasolina, o sistema semi-híbrido de 48v poderá mesmo substituir o turbocompressor, pois consegue um nível de “boost” elétrico considerado suficiente para este tipo de motor. Esta solução tornará a motorização muito mais simples, pois prescinde do turbocompressor, de todas as suas tubagens e do intercooler. Em princípio, esta solução poderá ser estreada na nova geração do Golf, com estreia marcada para 2019.

https://www.turbo.pt/na-vw-48-volt-pode-substituir-turbo/

Comentário do Wilson:
Parece-me ser semelhante à solução que a Suzuki já implementou.

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...