Avançar para o conteúdo principal

Carlos Alexandre questionou sorteio. Magistratura abre inquérito disciplinar

O Juiz Carlos Alexandre levantou dúvidas sobre a forma como a Operação Marquês foi parar às mãos do colega Ivo Rosa, levantando algumas dúvidas e apontando outras irregularidades.

Como consequência a Magistratura, liderada pela nova PGR, abre inquérito disciplinar contra o Juiz Carlos Alexandre.


Carlos Alexandre levantou dúvidas sobre a forma como a fase de instrução do processo da Operação Marquês, em que o ex-primeiro-ministro José Sócrates é acusado de corrupção, foi parar às mãos de Ivo Rosa. Os dois são os únicos juízes do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), que acompanha a investigação e a instrução dos processos mais complexos do país.

Num excerto da entrevista divulgado ao início da tarde de quarta-feira e exibido à noite no programa Linha da Frente, Carlos Alexandre diz que existe "uma aleatoriedade que pode ser maior ou menor consoante o número de processos de diferença que exista entre mais do que um juiz".

Questionado pelo jornalista da RTP, sobre se as probabilidades de um processo calhar a um juiz podem variar dependendo do número de processos que lhe forem atribuídos antes, mesmo que em poucos dias, Carlos Alexandre responde que sim. E admite mesmo que as probabilidades se podem "inverter”, já que o sistema tende a “igualar” aquele que recebeu por último vários processos.

Carlos Alexandre disse também estar em desacordo quanto ao facto de apenas ter sido feita a transferência de uma parte dos volumes do processo, algo que, segundo afirma, “nunca aconteceu” no Tribunal Central de Instrução Criminal “nos últimos 20 anos”.

https://zap.aeiou.pt/conselho-magistratura-inquerito-juiz-carlos-alexandre-222719

https://www.publico.pt/2018/10/17/sociedade/noticia/conselho-superior-abre-inquerito-para-averiguar-duvidas-levantadas-por-juiz-carlos-alexandre-1847925

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...