O Presidente da China, Xi Jinping, inaugurou esta terça-feira a ponte que liga Hong Kong, Zhuhai e Macau, considerada a maior travessia marítima do mundo, após nove anos de construção.
“Eu abro oficialmente a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau”, declarou o chefe de Estado chinês, numa curta intervenção durante a cerimónia de inauguração da ponte, na cidade chinesa de Zhuhai, adjacente a Macau.
Antes do discurso de Xi Jinping, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, teceu palavras de agradecimento ao líder chinês por ter inaugurado a ponte.
Na presença de mais de 700 convidados, o vice-primeiro ministro da China sublinhou que esta mega infraestrutura vai possibilitar mais atividades comerciais e a aproximação económica entre a China e a antiga colónia britânica.
Na segunda-feira, o chefe do Governo de Macau tinha afirmado que o território “vê com bons olhos a abertura oficial da ponte e congratula-se pela conclusão da obra”, cuja abertura à circulação está marcada para quarta-feira.
Fernando Chui Sai On indicou que Macau está preparado “para a abertura oficial da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau” em termos de segurança e transportes.
A ponte é um marco do projeto de integração regional da Grande Baía, que visa criar uma metrópole mundial a partir dos territórios de Hong Kong, Macau e nove localidades da província chinesa de Guangdong (Cantão, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen e Zhaoqing).
Detetor de bocejos e acesso limitado:
A maior ponte do mundo tem uma estrutura principal que mede 29,6 quilómetros, com uma secção em ponte de 22,9 quilómetros e um túnel subaquático de 6,7 quilómetros, numa extensão total de 55 quilómetros.
No entanto, não é apenas o seu tamanho que causa curiosidade. A travessia hoje inaugurada tem uma série de inovações, que a tornam ainda mais peculiar.
Tal como conta o Guardian, uma das novidades introduzidas são as câmaras que detetam os bocejos dos condutores, controlando se o fazem muitas ou poucas vezes. Caso o façam de forma repetira, isto é, pelo menos três vezes em 20 segundos, as câmaras emitem um alarme para confirmar se o automobilista está realmente em condições de continuar a conduzir.
Outra das particularidades, e igualmente a pensar na segurança dos próprios condutores e cidadãos, é a presença de sensores que controlam a pressão e o ritmo cardíaco dos condutores. De acordo com o mesmo jornal, esta informação é depois enviada para o centro de controlo da ponte.
Apesar do seu enorme tamanho, a ponte não vai ser de livre circulação (sujeita a quotas). O acesso à infraestrutura será limitado e condicionado de acordo com um conjunto de regras por parte do governo
Quem parte de Hong Kong, por exemplo, vai precisar de uma autorização especial para fazer a travessia, havendo também uma série de credenciais de longa duração mais específicas para atribuir a grupos de cidadãos que cumpram um conjunto de critérios exigidos pelo governo chinês.
Para os automobilistas que não consigam reunir os critérios exigidos para utilizar a ponte, há autocarros específicos para os transportar. Esta restrição está a causar fortes críticas, uma vez que a obra foi financiada com verbas dos contribuintes que, nem assim, têm acesso garantido à travessia.
De acordo com o South China Morning Post, custou aos três governos cerca de 1,9 mil milhões de euros.
https://zap.aeiou.pt/china-inaugura-maior-ponte-maritima-mundo-223340
“Eu abro oficialmente a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau”, declarou o chefe de Estado chinês, numa curta intervenção durante a cerimónia de inauguração da ponte, na cidade chinesa de Zhuhai, adjacente a Macau.
Antes do discurso de Xi Jinping, a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, teceu palavras de agradecimento ao líder chinês por ter inaugurado a ponte.
Na presença de mais de 700 convidados, o vice-primeiro ministro da China sublinhou que esta mega infraestrutura vai possibilitar mais atividades comerciais e a aproximação económica entre a China e a antiga colónia britânica.
Na segunda-feira, o chefe do Governo de Macau tinha afirmado que o território “vê com bons olhos a abertura oficial da ponte e congratula-se pela conclusão da obra”, cuja abertura à circulação está marcada para quarta-feira.
Fernando Chui Sai On indicou que Macau está preparado “para a abertura oficial da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau” em termos de segurança e transportes.
A ponte é um marco do projeto de integração regional da Grande Baía, que visa criar uma metrópole mundial a partir dos territórios de Hong Kong, Macau e nove localidades da província chinesa de Guangdong (Cantão, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen e Zhaoqing).
Detetor de bocejos e acesso limitado:
A maior ponte do mundo tem uma estrutura principal que mede 29,6 quilómetros, com uma secção em ponte de 22,9 quilómetros e um túnel subaquático de 6,7 quilómetros, numa extensão total de 55 quilómetros.
No entanto, não é apenas o seu tamanho que causa curiosidade. A travessia hoje inaugurada tem uma série de inovações, que a tornam ainda mais peculiar.
Tal como conta o Guardian, uma das novidades introduzidas são as câmaras que detetam os bocejos dos condutores, controlando se o fazem muitas ou poucas vezes. Caso o façam de forma repetira, isto é, pelo menos três vezes em 20 segundos, as câmaras emitem um alarme para confirmar se o automobilista está realmente em condições de continuar a conduzir.
Outra das particularidades, e igualmente a pensar na segurança dos próprios condutores e cidadãos, é a presença de sensores que controlam a pressão e o ritmo cardíaco dos condutores. De acordo com o mesmo jornal, esta informação é depois enviada para o centro de controlo da ponte.
Apesar do seu enorme tamanho, a ponte não vai ser de livre circulação (sujeita a quotas). O acesso à infraestrutura será limitado e condicionado de acordo com um conjunto de regras por parte do governo
Quem parte de Hong Kong, por exemplo, vai precisar de uma autorização especial para fazer a travessia, havendo também uma série de credenciais de longa duração mais específicas para atribuir a grupos de cidadãos que cumpram um conjunto de critérios exigidos pelo governo chinês.
Para os automobilistas que não consigam reunir os critérios exigidos para utilizar a ponte, há autocarros específicos para os transportar. Esta restrição está a causar fortes críticas, uma vez que a obra foi financiada com verbas dos contribuintes que, nem assim, têm acesso garantido à travessia.
De acordo com o South China Morning Post, custou aos três governos cerca de 1,9 mil milhões de euros.
https://zap.aeiou.pt/china-inaugura-maior-ponte-maritima-mundo-223340
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