Avançar para o conteúdo principal

Portugal vai impedir venda de veículos poluentes novos a partir de 2040

Governo compromete-se a que toda a frota da administração pública será constituída por veículos de zero ou muito baixas emissões até 2030. E que, dez anos depois, não serão vendidos carros novos com emissões

A partir de 2040 não vai ser possível encontrar à venda em Portugal nenhum veículo ligeiro, de passageiros ou mercadorias, que seja responsável por emissões de dióxido de carbono.

O Governo português vai levar a Birmingham, para apresentar na primeira cimeira mundial sobre veículos sem emissões de dióxido de carbono, uma espécie de roteiro com o qual demonstrará como pretende atingir os objectivos de reduzir a pegada carbónica na mobilidade. E assegurar que em 2040 todos os veículos novos vendidos em Portugal serão responsáveis por zero emissões de carbono.

“Vamos assumir o compromisso que todas as novas vendas de veículos ligeiros, e de 'vans' [ligeiros comerciais e de mercadorias] serão em 2040 de emissões zero, ou de emissões muito baixas”, disse ao PÚBLICO o secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.

O governante explica que Portugal pretendia ser ainda mais ambicioso, e inscrever no compromisso que vai apresentar que só seriam permitidas as vendas de veículos de emissão zero, mas acabou por ser como outros países e manifestar alguma prudência. “Temos que pensar que ainda não está resolvido o problema da autonomia para viagens de muito longo curso, pelo que fomos prudentes e inscrevemos também os veículos de baixas emissões. Mas até 2040 os avanços tecnológicos vão resolver esse problema, não tenho grandes dúvidas”, assegurou.

https://www.publico.pt/2018/09/09/economia/noticia/portugal-vai-impedir-a-venda-de-veiculos-poluentes-a-partir-de-2040-1843437

Comentários

Notícias mais vistas:

Está farto de chamadas comerciais ‘spam’? Decore estas três frases ‘mágicas’ que o podem safar

 As chamadas comerciais, muitas vezes referidas como chamadas spam, são aquelas em que empresas contactam os consumidores para tentar vender produtos ou serviços. Estas chamadas tornaram-se uma das maiores fontes de irritação para os utilizadores, principalmente porque, na maioria das vezes, os produtos oferecidos não são do interesse de quem atende. Além disso, essas chamadas tendem a acontecer nos momentos mais inconvenientes, como quando acabamos de fechar os olhos para uma sesta ou enquanto estamos a pagar as compras no supermercado. Pior ainda, não se trata apenas de uma única chamada por dia; há casos em que os consumidores recebem várias dessas chamadas indesejadas em poucas horas, o que aumenta o nível de frustração. Com o crescimento da cibercriminalidade, as chamadas telefónicas tornaram-se também uma via popular para fraudes, o que faz com que os consumidores queiram eliminar este tipo de contactos para evitar confusões entre chamadas legítimas e tentativas de burla. Ape...

Os professores

 As últimas semanas têm sido agitadas nas escolas do ensino público, fruto das diversas greves desencadeadas por uma percentagem bastante elevada da classe de docentes. Várias têm sido as causas da contestação, nomeadamente o congelamento do tempo de serviço, o sistema de quotas para progressão na carreira e a baixa remuneração, mas há uma que é particularmente grave e sintomática da descredibilização do ensino pelo qual o Estado é o primeiro responsável, e que tem a ver com a gradual falta de autoridade dos professores. A minha geração cresceu a ter no professor uma referência, respeitando-o e temendo-o, consciente de que os nossos deslizes, tanto ao nível do estudo como do comportamento, teriam consequências bem gravosas na nossa progressão nos anos escolares. Hoje, os alunos, numa maioria demasiado considerável, não evidenciam qualquer tipo de respeito e deferência pelo seu professor e não acatam a sua autoridade, enfrentando-o sem nenhum receio. Esta realidade é uma das princip...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...