Avançar para o conteúdo principal

É preciso largar os telemóveis. Na Alemanha, já morreram 20 crianças afogadas

É imperativo: é necessário largar os telemóveis e prestar mais atenção nas crianças. O apelo é da Associação Alemã de Salva-Vidas (DLRG), que estabeleceu uma ligação entre o número de crianças em risco na água e a distração dos pais com os smartphones.

Os nadadores salvadores alertam para o perigo de se estar a olhar para um ecrã, quando as crianças estão a nada. Só este ano, já morreram 300 pessoas afogadas na Alemanha, 20 das quais eram crianças, revela o The Guardian.

“Muito poucos pais e avós acolheram o nosso conselho: quando os vossos filhos e netos estão na água, deixem o smartphone de lado”, recomenda a associação, a maior organização do género no mundo, que agrega 40 mil salva-vidas voluntários em praias, lagos e costa da Alemanha.

“Vemos diariamente que as pessoas vão para as piscinas como se estas fossem parques infantis e, simplesmente não prestam atenção” às crianças, disse o porta-voz da associação aos média alemães, citados pelo jornal britânico.

“Antes, pais e avós passavam mais tempo com as crianças na piscina, mas há um número crescente de pais que está fixado no ecrã do seu telemóvel e não está a olhar para a direita e para a esquerda, deixando as crianças sem atenção”, disse Achim Wise.

“É pena que, nos dias que correm, os pais se comportem de maneira tão negligente”, acrescentou o porta-voz.

A DLRG lamenta que a natação não seja uma disciplina obrigatória nas escolas e que os pais não consigam coordenar os seus horários de trabalho com aulas de natação para os filhos.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-morreram-20-criancas-afogadas-214913

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...