Avançar para o conteúdo principal

Viu o Contas-poupança… ganhou uma casa

O Daniel tem a casa paga
Estou muito contente! Mesmo muito contente.
É a primeira vez, em 8 anos de reportagens, que digo isto: Um espectador “ganhou” uma casa porque viu uma reportagem do Contas-poupança. Acredito, muito sinceramente, que há muitos mais casos semelhantes a este de pessoas que têm a casa paga pelo banco – através do seguro – e ainda não sabem. Já falei destas situações em várias reportagens mas é a primeira que realmente se confirma. O banco acaba de lhe transferir para a conta 92 mil euros.

Acabei de receber esta mensagem:

Bom dia Sr. Pedro Andersson. Estou a enviar-lhe esta mensagem para lhe agradecer o facto de ter a minha casa paga por causa de um programa seu de 2016 sobre o spread. Em Setembro desse ano, decidi ir a uma loja da Decisões e Soluções de Telheiras para tentarem renegociar por mim o meu crédito à habitação. Ao chegar lá apresentei os papéis que me foram pedidos, mais o atestado de incapacidade de 80%. O senhor Luis disse-me logo que com aquela percentagem tinha a casa paga, e assim foi.

Demorou dois anos porque, infelizmente, tive que me reformar para me pagarem a casa. Penso que seria interessante fazer uma reportagem sobre o atestado de incapacidade e alertar as pessoas sobre o benefício dele. Praticamente ninguém sabe que é possível. Até porque fui ao Millennium para passar o crédito para bonificado e não me fizeram nada, andei a pagar a casa 3 anos sem desconto nenhum, mas finalmente pagaram-me a casa. Quero agradecer do fundo do coração. Parabéns pelo programa. Um Grande Bem Haja!!!! Daniel

Vamos aos pormenores e veja se se aplica a alguém que conheça:

Obviamente, não fui eu nem o Contas-poupança que deram a casa ao Daniel. Fizemos a nossa parte, que é continuar a insistir convosco para que arregacem as mangas e MEXAM-SE pelas vossas finanças pessoais e pelos vossos interesses e bens. O Daniel percebeu que tinha uma oportunidade de baixar a prestação ao banco e tentou. Ao tentar perceber se a situação se aplicava ao caso dele, foi alertado para que o seguro de vida (que era ITP e não IAD – lembram-se desta reportagem que catapultou o Contas-poupança?) a partir de 66% pagava-lhe a casa.

Incapacidade de 66% PODE pagar a sua casa
Não deveria ser necessário que outras pessoas o alertassem para isso. Mas muitas pessoas ainda não se aperceberam disto. Recordo-lhe que se no seu caso ou no caso de alguém que conheça, tem uma incapacidade definitiva superior a 66,6% provavelmente o seguro paga a sua casa ao banco e ela passa a ser sua. Sublinho que esta incapacidade só pode ser acionada se estiver DE FACTO reformado com essa incapacidade. Não basta ter o relatório porque tem de ser uma incapacidade para a sua profissão.

Para que perceba melhor, posso ter perdido um dedo mindinho e continuar a exercer a minha profissão de professor com uma incapacidade mínima, mas se for um pianista a incapacidade passa a ser total. Com 70% de incapacidade uma pessoa pode ser reformada e outra não, conforme afete ou não a sua capacidade de se sustentar. Um piloto que fique ferido num olho tem a casa paga, um jardineiro que tenha a mesma percentagem de incapacidade não. Creio que compreenderam.

Seja como for, ter o Certificado de Incapacidade permite-lhe ter vários benefícios que milhares de pessoas desconhecem.

O Daniel teve de esperar 2 anos até o reformarem. Demorou imenso tempo, mas insistiu, nunca desistiu e conseguiu. Há quem tente anos a fio e não consiga. Não desista.

O Daniel podia ter visto a reportagem e pensado: “Ah, são só balelas. Era bom, era…” e continuar sentado no sofá.

O Daniel ainda é relativamente novo. Ainda não tem 40 anos. Ele não imaginava sequer que podia reformar-se tão cedo devido à incapacidade por doença. Andava de baixa em baixa. E esperava andar nisto anos a fio.

Mandou-me hoje a mensagem acima porque agora é oficial. Já está reformado, já tem a casa paga pelo seguro e só lhe falta ir ao Notário passar a casa para nome dele. Porquê?

Porque um dia, em 2016, viu um Contas-poupança e decidiu agir. Foi só um pequeno primeiro passo que fez, no caso dele, toda a diferença. Já falei pessoalmente com ele e já lhe expliquei que o mérito foi dele e de quem o aconselhou, mas ele insiste que foi “graças” ao Contas-poupança. Se o programa não existisse, e ele não tivesse visto AQUELA reportagem estaria a pagar a casa até ser velhinho com sacrifício porque já não consegue trabalhar há vários anos.

É por histórias destas que sinto um privilégio enorme em ser jornalista e usar a minha profissão para mudar (muito ou pouco) a vida de algumas pessoas. Talvez um dia o Contas-poupança também o possa ajudar em alguma coisa. A mim tem ajudado muito, mas eu sou suspeito…

Felicidades, Daniel.

https://contaspoupanca.pt/2018/09/01/viu-o-contas-poupanca-ganhou-uma-casa-e-a-primeira-vez-que-escrevo-isto/

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...