Uma licenciatura não é garantia de emprego mas a escolha certa do curso, e até da universidade, pode ajudar quando começar a procurar emprego.
Saiba quais os cursos com mais saída em Portugal (e quais deve evitar)
A 1ª fase da Candidatura ao Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior de 2018 termina já no dia 7 de agosto. E na cabeça de muitos jovens portugueses, a pergunta por esta altura é apenas uma: que curso escolher?
É bom deixar claro que, seja qual for o curso que escolha, conseguir um emprego nunca é uma garantia. No entanto, é possível, à luz de dados recentes, perceber quais são os cursos que lhe dão melhores hipóteses de conseguir um emprego na sua área e os que são mais arriscados e contam com mais ex-alunos inscritos nos centros de emprego.
É normal termos dúvidas em certas alturas das nossas vidas, sobretudo quando se trata de fazer escolhas importantes que condicionarão o nosso futuro. Por essa razão, o Contas Connosco quer contribuir para apoiar as escolhas no acesso ao Ensino Superior e partilha consigo quais os cursos em Portugal com maior taxa de desempregados e quais os cursos com maior empregabilidade, segundo dados oficiais publicados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Top 10 cursos com maior número de desempregados:
1. Arquitetura – Universidade de Évora
2. Comunicação Multimédia – Instituto Politécnico da Guarda
3. Educação Ambiental - Instituto Politécnico de Bragança
4. Arquitetura – Escola Superior Artística do porto
5. Arquitetura (esp. Interiores e Reabilitação do Edificado) – Universidade de Lisboa
6. Serviço Social – Universidade Lusófona do Porto
7. Serviço Social - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
8.Criminologia – Universidade Fernando Pessoa
9. Ciências da Comunicação – Universidade Fernando Pessoa
10. Turismo e Lazer - Instituto Politécnico da Guarda
Do outro lado, estão os cursos com maior taxa de empregabilidade. São, ao todo, 31 os cursos que, segundo os dados oficiais, não têm qualquer desempregado, entre os alunos diplomados no ano letivo de 2015/2016.
O curso que tem maior expressão nos resultados é o de Medicina, que surge seis vezes na tabela, sempre em instituições públicas. Seguem-se quatro cursos de Engenharia distintos (Eng. Materiais; Eng. Micro e Nanotecnologias; Eng. Física; Eng. Informática). Destacam-se ainda a Enfermagem, a Música e a Teologia (empatados com 3 cursos cada) e a Arquitetura. Por aqui se percebe que o problema do desemprego poderá nem sempre estar no curso em si. Neste caso da Arquitetura, o curso na Universidade de Évora lidera a lista dos cursos com mais desempregados, mas o mesmo curso em duas Universidades – um da Universidade Lusíada Norte e outro da Escola Superior Gallaecia (ambas privadas) - apresentam taxa de desemprego zero.
Veja a lista completa.
31 Cursos com taxa de desemprego zero
Educação Básica - Instituto Superior de Ciências Educativas do Douro
Enfermagem – Escola Superior de Saúde Egas Moniz
Enfermagem - Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa
Arquitetura e Urbanismo - Escola Superior Gallaecia
Enfermagem - Instituto Politécnico de Setúbal
Ortóptica - Instituto Politécnico do Porto
Música (variante Composição, Direção e Formação Musical) – Instituto Politécnico de Lisboa
Música (variante Execução) - Instituto Politécnico de Lisboa
Música na Comunidade - Instituto Politécnico de Lisboa
Tradução e Interpretação: Português/Chinês – Chinês/Português – Instituto Politécnico de Leiria
Arquitetura - Universidade Lusíada - Norte
Economia – Universidade Católica Portuguesa
Teologia - Universidade Católica Portuguesa (Porto)
Teologia - Universidade Católica Portuguesa (Braga)
Teologia - Universidade Católica Portuguesa (Lisboa)
Psicologia – Universidade Católica Portuguesa
Medicina – Universidade de Lisboa
Estudos Comparatistas - Universidade de Lisboa
Meteorologia, Oceanografia e Geofísica – Universidade de Lisboa
Matemática - Universidade de Lisboa
Medicina - Universidade do Porto
Engenharia Física – Universidade do Porto
Medicina – Universidade do Minho
Engenharia de Materiais – Universidade Nova de Lisboa
Engenharia de Micro e Nanotecnologias – Universidade Nova de Lisboa
Medicina – Universidade Nova de Lisboa
Medicina – Universidade de Coimbra
Física - Universidade de Coimbra
Medicina – Universidade da Beira Interior
Engenharia Informática – Universidade de Aveiro
Ciências do Mar - Universidade de Aveiro
Estes dados não devem ser vistos, no entanto, como a imagem perfeita da realidade portuguesa. Isto porque estes números só contam com desempregados que se tenham inscrito nos centros de emprego e ignora também os diplomados que estão a trabalhar numa área diferente ou que tenham emigrado. Ainda assim, é uma boa forma de ver algumas das escolhas mais seguras ou mais arriscadas que pode fazer.
É importante entender também que os dados dos estudos sobre os cursos com mais emprego mostram apenas a realidade portuguesa. “O mercado será cada vez mais global e a procura por determinadas funções poderá vir de outras partes do mundo”, lembra José Bancaleiro, da Stanton Chase International, que lida com a gestão de recursos humanos. “Exemplos recentes são os Enfermeiros para o Reino Unido ou Médio Oriente e os Engenheiros Aeronáuticos para o Sul de França”.
Obtenha mais informação e consulte as listagens completas no portal Infocursos.
E boas escolhas!
https://www.contasconnosco.pt/artigo/saiba-quais-os-cursos-com-mais-saida-em-portugal-e-quais-deve-evitar
Saiba quais os cursos com mais saída em Portugal (e quais deve evitar)
A 1ª fase da Candidatura ao Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior de 2018 termina já no dia 7 de agosto. E na cabeça de muitos jovens portugueses, a pergunta por esta altura é apenas uma: que curso escolher?
É bom deixar claro que, seja qual for o curso que escolha, conseguir um emprego nunca é uma garantia. No entanto, é possível, à luz de dados recentes, perceber quais são os cursos que lhe dão melhores hipóteses de conseguir um emprego na sua área e os que são mais arriscados e contam com mais ex-alunos inscritos nos centros de emprego.
É normal termos dúvidas em certas alturas das nossas vidas, sobretudo quando se trata de fazer escolhas importantes que condicionarão o nosso futuro. Por essa razão, o Contas Connosco quer contribuir para apoiar as escolhas no acesso ao Ensino Superior e partilha consigo quais os cursos em Portugal com maior taxa de desempregados e quais os cursos com maior empregabilidade, segundo dados oficiais publicados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Top 10 cursos com maior número de desempregados:
1. Arquitetura – Universidade de Évora
2. Comunicação Multimédia – Instituto Politécnico da Guarda
3. Educação Ambiental - Instituto Politécnico de Bragança
4. Arquitetura – Escola Superior Artística do porto
5. Arquitetura (esp. Interiores e Reabilitação do Edificado) – Universidade de Lisboa
6. Serviço Social – Universidade Lusófona do Porto
7. Serviço Social - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
8.Criminologia – Universidade Fernando Pessoa
9. Ciências da Comunicação – Universidade Fernando Pessoa
10. Turismo e Lazer - Instituto Politécnico da Guarda
Do outro lado, estão os cursos com maior taxa de empregabilidade. São, ao todo, 31 os cursos que, segundo os dados oficiais, não têm qualquer desempregado, entre os alunos diplomados no ano letivo de 2015/2016.
O curso que tem maior expressão nos resultados é o de Medicina, que surge seis vezes na tabela, sempre em instituições públicas. Seguem-se quatro cursos de Engenharia distintos (Eng. Materiais; Eng. Micro e Nanotecnologias; Eng. Física; Eng. Informática). Destacam-se ainda a Enfermagem, a Música e a Teologia (empatados com 3 cursos cada) e a Arquitetura. Por aqui se percebe que o problema do desemprego poderá nem sempre estar no curso em si. Neste caso da Arquitetura, o curso na Universidade de Évora lidera a lista dos cursos com mais desempregados, mas o mesmo curso em duas Universidades – um da Universidade Lusíada Norte e outro da Escola Superior Gallaecia (ambas privadas) - apresentam taxa de desemprego zero.
Veja a lista completa.
31 Cursos com taxa de desemprego zero
Educação Básica - Instituto Superior de Ciências Educativas do Douro
Enfermagem – Escola Superior de Saúde Egas Moniz
Enfermagem - Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa
Arquitetura e Urbanismo - Escola Superior Gallaecia
Enfermagem - Instituto Politécnico de Setúbal
Ortóptica - Instituto Politécnico do Porto
Música (variante Composição, Direção e Formação Musical) – Instituto Politécnico de Lisboa
Música (variante Execução) - Instituto Politécnico de Lisboa
Música na Comunidade - Instituto Politécnico de Lisboa
Tradução e Interpretação: Português/Chinês – Chinês/Português – Instituto Politécnico de Leiria
Arquitetura - Universidade Lusíada - Norte
Economia – Universidade Católica Portuguesa
Teologia - Universidade Católica Portuguesa (Porto)
Teologia - Universidade Católica Portuguesa (Braga)
Teologia - Universidade Católica Portuguesa (Lisboa)
Psicologia – Universidade Católica Portuguesa
Medicina – Universidade de Lisboa
Estudos Comparatistas - Universidade de Lisboa
Meteorologia, Oceanografia e Geofísica – Universidade de Lisboa
Matemática - Universidade de Lisboa
Medicina - Universidade do Porto
Engenharia Física – Universidade do Porto
Medicina – Universidade do Minho
Engenharia de Materiais – Universidade Nova de Lisboa
Engenharia de Micro e Nanotecnologias – Universidade Nova de Lisboa
Medicina – Universidade Nova de Lisboa
Medicina – Universidade de Coimbra
Física - Universidade de Coimbra
Medicina – Universidade da Beira Interior
Engenharia Informática – Universidade de Aveiro
Ciências do Mar - Universidade de Aveiro
Estes dados não devem ser vistos, no entanto, como a imagem perfeita da realidade portuguesa. Isto porque estes números só contam com desempregados que se tenham inscrito nos centros de emprego e ignora também os diplomados que estão a trabalhar numa área diferente ou que tenham emigrado. Ainda assim, é uma boa forma de ver algumas das escolhas mais seguras ou mais arriscadas que pode fazer.
É importante entender também que os dados dos estudos sobre os cursos com mais emprego mostram apenas a realidade portuguesa. “O mercado será cada vez mais global e a procura por determinadas funções poderá vir de outras partes do mundo”, lembra José Bancaleiro, da Stanton Chase International, que lida com a gestão de recursos humanos. “Exemplos recentes são os Enfermeiros para o Reino Unido ou Médio Oriente e os Engenheiros Aeronáuticos para o Sul de França”.
Obtenha mais informação e consulte as listagens completas no portal Infocursos.
E boas escolhas!
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