A EDP Distribuição registou interrupções no fornecimento de eletricidade que atribuiu ao aumento do consumo devido à descida da temperatura e incremento do teletrabalho, situação que levou ao reforço das equipas, estando previstos reforços adicionais se tal for necessário.
Em resposta à Lusa, na sequência de notícias que davam conta de falhas no fornecimento de eletricidade, fonte oficial da EDP Distribuição afirmou ter verificado "que têm ocorrido algumas interrupções no fornecimento regular de energia, nos últimos dias", estando estas relacionadas "com a descida abrupta das temperaturas, em particular nas redes de Baixa Tensão, nas zonas urbanas".
A mesma fonte oficial admite que tais interrupções "também poderão estar a ser potenciadas por uma alteração do padrão de consumo da energia elétrica, resultante do incremento do teletrabalho".
As zonas urbanas em que estas interrupções foram registadas não são detalhadas.
Questionada pela Lusa se esta situação se poderá repetir durante os próximos dias, tendo em conta que se mantém a previsão de temperaturas baixas, a EDP Distribuição assinala que a previsão meteorológica para os próximos dias "não configura uma regime de exceção" pelo que não espera "um agravamento da situação atual".
Neste contexto, precisa a mesma fonte oficial, para além do reforço "já efetuado de equipas operacionais e de 'Contact Center', a EDP Distribuição mantêm-se atenta às ocorrências que possam surgir, procedendo a reforços adicionais de meios, se necessário, visando a célere resolução dos incidentes".
Comentário do Wilson:
O que a notícia não explica é se estas falhas estão também relacionadas com a excessiva dependência do nosso país de fontes de energia intermitente como a eólica e solar.
Enquanto não for economicamente viável armazenar a energia eólica e solar é um disparate continuar com os actuais incentivos a estas energias que aumentam o preço da electricidade retirando competitividade ao nosso país.
A descarbonização, em contexto internacional e integrado, é importante mas uma maneira mais eficaz de o conseguir é através da redução de consumos.
Existe um incentivo para a troca de janelas mas a burocracia é tal que eu desisti de concorrer a esse incentivo, não só pela burocracia associada mas também pelo facto de ter que escolher uma empresa certificada e estas fazem-se pagar por isso pelo que me sai mais barato escolher uma empresa não certificada do que receber o subsídio mesmo que o consiga, o que é incerto.
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