Novo recorde da Bitcoin, acima dos 38.000 dólares, elevou a capitalização do mercado de criptomoedas para um valor histórico.
O mercado de criptomoedas global ultrapassou esta quinta-feira, pela primeira vez, a marca de um bilião de dólares (810 mil milhões de euros), depois de a Bitcoin ter ficado um novo máximo, acima dos 38.000 dólares.
A Bitcoin seguia a valer 38.498 dólares, às 14H25, segundo dados da Coinbase.
Segundo a corretora XTB, os mercados estão "otimistas sobre a crescente procura de investidores institucionais como MicroStrategy e MassMutual, que não esperaram muito para adicionar mais BTC aos balanços dos seus portfólios, apesar do seu alto valor de mercado".
A XTB aponta, adianta numa nota de análise divulgada esta quinta-feira, que a Bitcoin "ainda está a demonstrar sinais de sobrecompra" e que pode chegar aos 40.000 dólares. Caso o preço corrija em baixa, quebrando o nível de 34.739 dólares, "o movimento descendente pode acelerar em direção ao próximo suporte em 31.500", diz a corretora.
A moeda virtual mais valiosa do mundo tem batido recordes esta semana, depois de na segunda-feira ter registado a maior queda desde meados de março de 2020, afundando 17%.
A Bitcoin superou no final de novembro o seu recorde de há três anos e passou o marco dos 20.000 dólares pela primeira, em dezembro. Desde então, quase duplicou o seu valor. Em 2020, a Bitcoin quadruplicou a sua valorização no mercado.
Analistas têm apontado que a Bitcoin está a rivalizar com o ouro e a atrair investidores institucionais. Outros acreditam que a criptomoeda oferece uma proteção contra a fraqueza do dólar e o risco de inflação, numa altura em que os bancos centrais inundam o mundo com estímulos monetários e orçamentais.
O JPMorgan Chase prevê que a Bitcoin pode atingir os 146.000 dólares no longo prazo, à medida que concorre com o ouro.
A ascensão da Bitcoin coincidiu com uma das maiores crises económicas de sempre, provocada pelas medidas adotadas pela maioria dos governos, no âmbito da epidemia do novo coronavírus.
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