Avançar para o conteúdo principal

Filho de António Costa é o novo presidente da Junta de Campo de Ourique

Deputado socialista Pedro Cegonho renuncia a partir de hoje ao seu mandato de presidente da Junta em

António Costa ao lado do filho
António Costa ao lado do filho

O deputado socialista Pedro Cegonho renuncia a partir de hoje ao seu mandato de presidente da Junta de Campo de Ourique, em Lisboa, cargo em que será substituído por Pedro Costa, filho do primeiro-ministro, António Costa.

Numa carta a que a agência Lusa teve acesso, Pedro Cegonho, ex-presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), salienta que Pedro Miguel Tadeu Costa, atual vogal da Junta de Freguesia, trabalha consigo a tempo inteiro desde 2017.

"Gere os pelouros da higiene urbana, da gestão de serviços e do desporto, tem assegurado a presença da Freguesia na Assembleia Municipal desde 2017, e tem sido responsável pelo relacionamento com a Câmara Municipal, tendo negociado todos os contratos de delegação de competências deste mandato.

Está preparado, tem aptidão e capacidade para ser o presidente de Junta de Freguesia, a tempo inteiro, que entendo ser necessário em Campo de Ourique", sustenta Pedro Cegonho em relação ao seu sucessor no cargo. O deputado socialista aponta ainda que Pedro Costa foi responsável pela coordenação da rede de apoio à emergência devido à pandemia de covid-19, demonstrando "a competência e a energia a tal imprescindíveis".

"Este tempo especialmente difícil foi uma verdadeira prova dos nove", acrescenta. Pela sua parte, o deputado e dirigente do PS refere que, quando em abril de 2009 decidiu candidatar-se a presidente da Junta de Freguesia de Santo Condestável, nas eleições autárquicas de outubro desse ano, "não imaginava que estaria quase onze anos na função". "Desde esse início mantive uma certeza: não queria perder a capacidade de decidir qual o melhor momento para encerrar a minha missão na Freguesia. Trata-se de poder impulsionar um novo ciclo, com a propulsão de renovada energia e de mais capacidade na ação, com uma nova dinâmica para projetos em curso", afirma.

Pedro Cegonho considera depois ter chegado o momento para deixar as funções de presidente da Junta de Campo de Ourique. "Após experimentarmos a novidade de três períodos de estado de emergência, seguidos de uma prolongada situação de calamidade pública, em função de uma pandemia para a qual ainda não há tratamento eficaz ou vacina que a previna. Este é, também, o momento de, no plano pessoal, não descurar o programa de doutoramento em Estudos Globais que frequento", justifica.

O ex-presidente da ANAFRE apresenta igualmente razões de caráter político para abandonar funções autárquicas. "Iniciei, no plano político, o exercício da função de deputado à Assembleia da República, para a qual fui eleito, há pouco mais de seis meses, mandato que merece toda a minha concentração quer na participação nas sessões plenárias, quer nas funções de membro efetivo na Comissão Permanente de Assuntos Europeus e na Comissão Permanente de Cultura e Comunicação.

Também por esse motivo entendo que, face aos desafios que os tempos atuais nos apresentam, a Junta de Freguesia merece um presidente a tempo inteiro ? lema sob o qual me candidatei em 2009 à Freguesia do Santo Condestável, e que não esqueci", acrescenta.


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

BEN, o e-car português, já pode ser conduzido na Europa

  O novo e-car português BEN está já apto a ser conduzido em toda a Europa. O certificado de homologação da União Europeia já foi atribuído e em 2026 deverá começar a produção em larga escala. Está a chegar um novo e-car criado em Portugal . É o  BEN , desenvolvido no Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA), que esta quinta-feira (18 de dezembro)  recebeu o certificado de homologação da União Europeia  - ou seja, na prática, já pode ser conduzido na Europa.   O modelo, de pequenas dimensões,  deverá entrar em produção em larga escala já no próximo ano , não só em Portugal, como também na Europa. Com um preço projetado de 8.000 euros , segundo um comunicado, decorrem negociações para que  em 2030 sejam fabricadas 20 mil unidades por ano  "de forma descentralizada". Trata-se de um e-car acessível, que é também o primeiro do género com contador de emissões de dióxido de carbono evitadas. A tecnologia AYR permite-lhe compensar as emissões origi...

Paguei 61€ por 350 quilómetros de autonomia - Mais caro que gasolina!

  Se há coisa que começo a detestar enquanto testo carros elétricos no meu dia-a-dia, é mesmo o facto de ser impossível perceber o que se vai pagar em cada posto, por muitas contas e simulações que se tente fazer. Aliás, há alguns meses atrás, já contei a história que na minha terra (Salvaterra de Magos), o mesmíssimo posto da terra ao lado (Benavente), é 1 cêntimo mais caro por minuto. O mesmo posto, a mesma energia e potência (11kW), e por isso o mesmo tempo de carregamento.  É mais caro, só porque sim. Até porque o munícipio “ofereceu” o terreno para o carregador. Tal e qual como na terra ao lado. Isto é algo que se repete em todo o lado, e que apesar de estar melhor, ainda é um problema sério para quem apenas quer carregar o seu veículo elétrico para evitar ficar a pé. 61€? Como? Pois bem, há pouco tempo andei a testar um Polestar 3, que tem uma bateria de grandes dimensões (100kWh). Fui dar uma volta a Lisboa para aproveitar as campanhas de Black Friday, e claro, decidi d...