Avançar para o conteúdo principal

Reabertura de fronteiras: Portugueses «barrados» em dez países europeus




Reabertura de fronteiras: Portugueses «barrados» em dez países europeus

Numa altura em que vários países iniciam o processo de reabertura de fronteiras, verifica-se que Portugal encontra proibições ou restrições de entrada em 10 países da Europa, devido ao aumento de novas infecções pela Covid-19 no nosso país.

Desta forma a Áustria, o Chipre e recentemente a Dinamarca, decidiram reabrir as fronteiras para quase todos os países da União Europeia (UE), dos quais Portugal não faz parte. A principal razão apontada prende-se com o facto de o nosso país não registar menos de 20 casos por 100 milhões de habitantes, critério exigido para retomar as ligações fronteiriças.

Para além destes, os países de leste: Lituânia, Bulgária, Estónia, Letónia e Roménia, permitem a entrada de cidadãos portugueses, mas não sei antes impor um período de quarentena obrigatório de 14 dias, isto porque mais uma vez aqui, Portugal faz parte da lista de países com mais de 15 ou 25 casos do novo coronavírus por cada 100 mil habitantes.

Por último, a Grécia e a República Checa obrigam os portugueses a realizar um teste de diagnóstico à doença viral, à entrada do país. No primeiro caso esta medida é tomada porque Portugal é considerado um país de alto risco pela Agência da União Europeia para a Segurança da Aviação. No segundo, o nosso país está codificado a vermelho no sistema de cores que classifica a transmissibilidade do vírus, o que significa que representa um risco elevado e obriga adicionalmente a um período de quarentena.

Ainda assim importa ressalvar que estas restrições podem alterar-se todos os dias. O site ‘Re-open EU’, lançado esta semana pela UE, reflecte todas essas mudanças constantes, com o objectivo de ajudar nos planos de viagem dos cidadãos.



Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...

Aníbal Cavaco Silva

Diogo agostinho  Num país que está sem rumo, sem visão e sem estratégia, é bom recordar quem já teve essa capacidade aliada a outra, que não se consegue adquirir, a liderança. Com uma pandemia às costas, e um país político-mediático entretido a debater linhas vermelhas, o que vemos são medidas sem grande coerência e um rumo nada perceptível. No meio do caos, importa relembrar Aníbal Cavaco Silva. O político mais bem-sucedido eleitoralmente no Portugal democrático. Quatro vezes com mais de 50% dos votos, em tempos de poucas preocupações com a abstenção, deve querer dizer algo, apesar de hoje não ser muito popular elogiar Cavaco Silva. Penso que é, sem dúvida, um dos grandes nomes da nossa Democracia. Nem sempre concordei com tudo. É assim a vida, é quase impossível fazer tudo bem. Penso que tem responsabilidade na ascensão de António Guterres e José Sócrates ao cargo de Primeiro-Ministro, com enormes prejuízos económicos, financeiros e políticos para o país. Mas isso são outras ques...