O Governo está a estudar a hipótese de repor o dever cívico de recolhimento domiciliário nas 19 freguesias que permanecerão em situação de calamidade, no Conselho de Ministros desta quinta-feira, apurou o “Público”.
De acordo com o jornal, a prioridade agora é reforçar os meios de vigilância sobre as pessoas infectadas para quebrar cadeias de transmissão e evitar o crescimento de novas infecções, por transmissão na comunidade. Com isso em mente, o Conselho de Ministros aprovará esta quinta-feira legislação específica que permitirá agir em três níveis: o da proximidade residencial em 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa (AML), o de toda a AML e de todo o território nacional, revela o “Público.
A avançar a reposição da obrigação de recolhimento domiciliário, os portugueses da AML só poderão sair de casa para trabalhar, comprar bens alimentares ou medicamentos.
Actualmente, existem 19 freguesias da AML sob vigilância: seis da Amadora, quatro de Odivelas, seis de Sintra, duas de Loures e uma de Lisboa.
Neste momento, recorde-se que Portugal regista 1.543 vítimas mortais associados ao novo coronavírus e 40.104 casos confirmados de infecção, revela o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado na quarta-feira. Segundo a DGS, a região de Lisboa e Vale do Tejo totaliza já 17.527 casos, tendo ultrapassado o Norte (17.339).
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