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Cinco asteróides passam pela Terra pela segunda semana consecutiva (e levantam uma preocupação)



A NASA alertou para uma nova série de cinco asteróides que se vão aproximar da Terra esta semana e relembrou a necessidade de desenvolver sistemas de defesa planetária contra objetos celestes.

O evento começará com dois asteróides – o 2013 XA22 e o 2020 KZ3, de 94 e 20 metros, respetivamente – que passaramperto do nosso planeta nesta segunda-feira, a distâncias de 2,9 milhões e 1,2 milhões de quilómetros.

A distância média da Terra à Lua é de 385 mil quilómetros, portanto, a passagem relativamente próxima do 2020 KZ3 não representa ameaça ao nosso planeta.

O asteróide 2020 KY, que mede 20 metros, aparecerá na quarta-feira e passará a uma distância segura de 6,6 milhões de quilómetros.

Este asteróide será seguido por outro de tamanho semelhante, que chegará a 5,8 milhões de quilómetros na quinta-feira. No mesmo dia, outro corpo rochoso de 18 metros passará a uma distância mais próxima de 3,7 milhões de quilómetros.

Embora nenhum dos cinco corpos celestes permita prever o apocalipse, são considerados pela NASA fontes de preocupação. Quatro deles foram detetados apenas em meados do mês passado. Se tivessem ameaçado a Terra, teriam deixado a humanidade com muito pouco tempo para se preparar para o impacto ou para tentar desviá-los.

É a segunda semana consecutiva que vê a passagem de pelo menos cinco asteróides, algo que relembra a ameaça potencial que estes objetos representam para a Terra, bem como a necessidade de desenvolver sistemas de alerta precoce.

Por exemplo, em julho do ano passado, um asteróide do tamanho de um campo de futebol pregou um susto à NASA quando passou a apenas 65 mil quilómetros da Terra. Foi a maior rocha espacial a passar tão perto num século.

O asteróide, que recebeu o nome de 2019 OK, passou de forma quase imperceptível, 88 mil quilómetros por hora, a apenas um quinto da distância da Terra à Lua.

Em 2022, a NASA terá a oportunidade de testar a sua primeira missão de defesa planetária, o Teste de Direcionamento de Asteróides Duplos (DART), ao desviar uma pequena lua para o sistema binário de asteróides Didymos.


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