Avançar para o conteúdo principal

Estudo: Tesla está a preparar bateria que dura 1,6 milhões de quilómetros


Elon Musk já tinha revelado e surge agora um estudo que o comprova: a Tesla está a desenvolver uma bateria que tem capacidade para um milhão de milhas (1,6 milhões de quilómetros).

Um estudo da Dalhousie University, do Canadá, revela em detalhe o método químico que irá permitir a criação de uma célula que permite que as baterias conservem energia durante mais tempo. A Universidade tem um acordo exclusivo com a Tesla, pelo que se suspeita de que será esta tecnologia que permitiu a Musk avançar em abril que a empresa estava a trabalhar na bateria de um milhão de milhas (ou 1,6 milhões de quilómetros).

O documento a que a Wired teve acesso descreve que as baterias possam ser usadas em frotas de carros autónomos e camiões que tenham de percorrer grandes distâncias, como é o caso do Tesla Semi, por exemplo.

Apesar de o estudo mostrar integralmente todo o processo químico, ou seja, quem o ler terá capacidade de o replicar, a Tesla não demonstra grande preocupação, pois já terá possivelmente um processo ainda melhor, algo que a fabricante não confirma.

A investigação revela que, após quatro mil ciclos de carga e descarga, as baterias perderam apenas 10% de capacidade. Um estudo de 2014 concluia que as baterias de iões de lítio perdem 50% da sua capacidade após mil ciclos.

A Tesla e Jeff Dahn, que lidera a equipa por trás do estudo, receberam o registo de uma patente para uma tecnologia semelhante à que é descrita no documento pouco tempo depois de esta investigação ter sido tornada pública.

http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2019-09-23-Estudo-Tesla-esta-a-preparar-bateria-que-dura-16-milhoes-de-quilometros

Comentários

Notícias mais vistas:

Esta cidade tem casas à venda por 12.000 euros, procura empreendedores e dá cheques bebé de 1.000 euros. Melhor, fica a duas horas de Portugal

 Herreruela de Oropesa, uma pequena cidade em Espanha, a apenas duas horas de carro da fronteira com Portugal, está à procura de novos moradores para impulsionar sua economia e mercado de trabalho. Com apenas 317 habitantes, a cidade está inscrita no Projeto Holapueblo, uma iniciativa promovida pela Ikea, Redeia e AlmaNatura, que visa incentivar a chegada de novos residentes por meio do empreendedorismo. Para atrair interessados, a autarquia local oferece benefícios como arrendamento acessível, com valores médios entre 200 e 300 euros por mês. Além disso, a aquisição de imóveis na região varia entre 12.000 e 40.000 euros. Novas famílias podem beneficiar de incentivos financeiros, como um cheque bebé de 1.000 euros para cada novo nascimento e um vale-creche que cobre os custos da educação infantil. Além das vantagens para famílias, Herreruela de Oropesa promove incentivos fiscais para novos moradores, incluindo descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IBI) e benefícios par...

"A NATO morreu porque não há vínculo transatlântico"

 O general Luís Valença Pinto considera que “neste momento a NATO morreu” uma vez que “não há vínculo transatlântico” entre a atual administração norte-americana de Donald Trump e as nações europeias, que devem fazer “um planeamento de Defesa”. “Na minha opinião, neste momento, a menos que as coisas mudem drasticamente, a NATO morreu, porque não há vínculo transatlântico. Como é que há vínculo transatlântico com uma pessoa que diz as coisas que o senhor Trump diz? Que o senhor Vance veio aqui à Europa dizer? O que o secretário da Defesa veio aqui à Europa dizer? Não há”, defendeu o general Valença Pinto. Em declarações à agência Lusa, o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entre 2006 e 2011, considerou que, atualmente, ninguém “pode assumir como tranquilo” que o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte – que estabelece que um ataque contra um dos países-membros da NATO é um ataque contra todos - “está lá para ser acionado”. Este é um dos dois artigos que o gener...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...