Avançar para o conteúdo principal

Casamento. Cinco erros a não cometer nas finanças a dois



O amor é um ingrediente essencial para o sucesso de um casamento ou de uma simples união de facto. No entanto, no médio prazo, é impossível ignorar o resto do mundo – em particular, o mundo financeiro.

O dinheiro é atualmente um elemento obrigatório na vida em comunidade: é preciso para pagar os bens essenciais (e não só), é fulcral na preparação de um futuro financeiro independente e é essencial bem geri-lo para ter alguma paz de espírito.

A discussões sobre dinheiro são provavelmente um dos motivos principais para o divórcio e para a separação. Para evitar que a sua vida a dois (ou mais, se tiver descendentes) seja interrompida, listámos cinco erros comuns que não deve seguir.

1. Silêncio monetário Os casais que não falam sobre dinheiro podem estar a apontar para o fracasso familiar. Antigamente, apenas o pai de família tinha rendimentos e era o responsável pela gestão monetária. Mesmo que esta seja a realidade da sua família, isto é, que apenas um dos membros do casal tenha rendimentos, é preciso falar sobre dinheiro. “Quanto é preciso poupar?”, “Quanto podemos gastar nas próximas férias?” e “Quanto precisamos de amealhar para aposentação?” são algumas das perguntas que devem ser respondidas em conjunto.

2. Ter fé no amor O amor é belo, mas não paga as contas, nem lhe garante a sua reforma ou a educação dos filhos. Se acreditar que o amor resolve todos os problemas, então precisa de um choque de realidade: o planeamento financeiro também é essencial. Aliás, sem esse planeamento, não é possível estender o amor por muitas décadas. Condimente o seu amor com destreza financeira.

3. Evitar conflitos Quando falar de dinheiro, é natural que surjam conflitos. As mulheres tendem a ser mais conservadores do que os homens no que toca à gestão financeira. Os homens podem querer aplicar todo o dinheiro de reforma no mercado acionista (o que pode não ser uma má ideia), mas as mulheres preferem soluções garantidas como planos de poupança-reforma (o que também pode ser uma boa solução). O truque está em chegar ao meio termo: quiçá um fundo de ações combinado com um PPR, um fundo misto de ações e obrigações ou um PPR mais agressivo.

4. Esperar a salvação Acontece muitas vezes que o membro do casal com rendimentos mais baixos confie o seu futuro financeiro ao que tem o vencimento mais elevado. Não pode ser assim: ambos devem fazer um esforço de poupança para salvaguardar o futuro financeiro da família. Tal como na situação anterior é preciso encontrar um equilíbrio. Podem, por exemplo, contribuir para um pé-de-meia conjunto em proporção dos rendimentos auferidos.

5. Casar totalmente as finanças Embora devam amealhar em conjunto, a família não é obrigada a ter contas bancárias partilhadas. Tem lógica que existam contas individuais que paguem as despesas pessoais de cada membro do casal. No limite podem existir três contas num casamento: uma de cada cônjuge e outra comum para as despesas e planeamento financeiro do agregado.

https://www.contasconnosco.pt/artigo/casamento-cinco-erros-a-nao-cometer-nas-financas-a-dois

Comentários

Notícias mais vistas:

Esta cidade tem casas à venda por 12.000 euros, procura empreendedores e dá cheques bebé de 1.000 euros. Melhor, fica a duas horas de Portugal

 Herreruela de Oropesa, uma pequena cidade em Espanha, a apenas duas horas de carro da fronteira com Portugal, está à procura de novos moradores para impulsionar sua economia e mercado de trabalho. Com apenas 317 habitantes, a cidade está inscrita no Projeto Holapueblo, uma iniciativa promovida pela Ikea, Redeia e AlmaNatura, que visa incentivar a chegada de novos residentes por meio do empreendedorismo. Para atrair interessados, a autarquia local oferece benefícios como arrendamento acessível, com valores médios entre 200 e 300 euros por mês. Além disso, a aquisição de imóveis na região varia entre 12.000 e 40.000 euros. Novas famílias podem beneficiar de incentivos financeiros, como um cheque bebé de 1.000 euros para cada novo nascimento e um vale-creche que cobre os custos da educação infantil. Além das vantagens para famílias, Herreruela de Oropesa promove incentivos fiscais para novos moradores, incluindo descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IBI) e benefícios par...

"A NATO morreu porque não há vínculo transatlântico"

 O general Luís Valença Pinto considera que “neste momento a NATO morreu” uma vez que “não há vínculo transatlântico” entre a atual administração norte-americana de Donald Trump e as nações europeias, que devem fazer “um planeamento de Defesa”. “Na minha opinião, neste momento, a menos que as coisas mudem drasticamente, a NATO morreu, porque não há vínculo transatlântico. Como é que há vínculo transatlântico com uma pessoa que diz as coisas que o senhor Trump diz? Que o senhor Vance veio aqui à Europa dizer? O que o secretário da Defesa veio aqui à Europa dizer? Não há”, defendeu o general Valença Pinto. Em declarações à agência Lusa, o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entre 2006 e 2011, considerou que, atualmente, ninguém “pode assumir como tranquilo” que o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte – que estabelece que um ataque contra um dos países-membros da NATO é um ataque contra todos - “está lá para ser acionado”. Este é um dos dois artigos que o gener...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...