Avançar para o conteúdo principal

SSD não são mais fiáveis que os ‘velhos’ HDD?



 Se perguntar a algum técnico de informática, se na grande maioria dos casos, um SSD é mais fiável que um HDD, a resposta vai ser muito provavelmente um grande sim! Tudo devido ao facto de não existirem peças móveis nas mais recentes drives SSD.


No entanto, segundo um novo estudo da Backblaze, as coisas não são bem assim!


Portanto, ter várias peças móveis, como os pratos giratórios, o atuador, ou um motor, pode não ser uma desvantagem assim tão significativa, relativamente à memória NAND Flash que serve de base aos discos SSD. Pelo menos não no campo da confiabilidade ou durabilidade.


Quem o diz é a Backblaze, uma empresa focada no fornecimento de um serviço de armazenamento na Cloud, e que por isso mesmo, sabe do que fala no campo do hardware de armazenamento de dados. Chegando mesmo a partilhar os seus dados, de x em x meses.


Dito isto, a empresa utilizou apenas HDDs até meio de 2018, começando a trocar as drives mais desgastadas, por SSDs, à medida do tempo. Felizmente, as coisas têm corrido bem, com algumas partes do sistema a contarem apenas com SSDs em 2021.


Pois bem, tudo isto permitiu à Backblaze comparar o falhanço de 1666 SSDs a 1607 HDDs! Com os dados iniciais a darem a vantagem ao SSD. (17 drives SSD vs 619 drives HDD falecidas)

Ou seja, à primeira vista, parece que o SSD é muito superior ao HDD.


No entanto, se olhar-mos para a restante informação da Backblaze, podemos ver que o tempo de vida de um SSD é de apenas 14.2 meses. Com a drive mais durável a aguentar 33 meses. Entretanto, no outro lado da moeda, a média de durabilidade de um HDD é de 52.4 meses, com o falhanço mais antecipado a acontecer ao fim dos 27 meses.


Em suma, apesar de todas as melhorias na tecnologia que dá vida a um qualquer SSD, relativamente ao mais normal dos SSDs, como a velocidade, consumo, uso reduzido de espaço, etc… A verdade é que o HDD continua a ser preferível para armazenamento puro e duro, aguentando mais tempo, e mais ciclos de utilização, tudo isto, a um preço mais baixo.


Curiosamente, todos os falhanços na parte dos SSDs, não foram devido a limites de escrita nos chips. Foram falhanços, do nada, completamente inesperados. Uma outra desvantagem relativamente aos HDDs, que dão sempre “sinais” da sua morte.


https://www.leak.pt/ssd-nao-sao-mais-fiaveis-hdd/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...