Avançar para o conteúdo principal

Ómicron pode ficar activo numa superfície por mais de uma semana.



Variante Ómicron sobrevive mais tempo no plástico e na pele do que as outras variantes


Os investigadores do estudo garantem que esta análise ajudar a perceber como a variante Ómicron se sobrepôs à variante Delta tão rapidamente


Já se sabia que a variante Ómicron era mais contagiosa, mas agora descobriu-se que também é mais resistente nos plásticos e na pele. A análise é de um grupo de investigadores japoneses que, em laboratório, decidiu comparar a durabilidade das diferentes variantes.


“Analisamos as diferenças na estabilidade ambiental viral entre o SARS-CoV-2 e todas as variantes”, lê-se no estudo publicado na BioRxiv. “Em superfícies plásticas e na pele, as variantes Alpha, Beta, Delta e Ómicron exibiram uma sobrevivência de duas vezes maior do que a doença original”, escreveram os autores, acrescentando que esta conclusão vem confirmar o alto risco de transmissão por contacto.


Na análise da superfície plástica a versão original do novo coronavírus foi a que sobreviveu menos tempo (56 horas) e a variante Ómicron a que esteve mais tempo na superfície (mais de 193 horas). A variante Alpha esteve mais de 191 horas, a variante Beta mais de 156 horas, variante Gamma menos de 60 horas, variante Delta mais de 114 horas.


O mesmo contraste acontece com a análise na pele: a variante Omicron permaneceu mais de 21 horas, enquanto que a versão original do vírus apenas 8. A variante Alpha, a segunda mais resistente, durou quase 20 horas, a variante Beta pouco mais de 19 horas, a variante Gamma premaneceu 11 horas e a variante Delta 16,8 horas.


“As variantes Alfa, Beta, Delta e Ómicron tiveram tempos de sobrevivência significativamente maiores do que a versão original de Wuhan”, escrevem os autores japoneses da Universidade de Medicina de Kyoto.


No gráfico A observa-se a permanência das várias variantes numa superfície de plástico. No gráfico B observa-se as mesmas variantes na pele humana.

“A variante Ómicron é atualmente uma grande preocupação devido ao número crescente de pacientes infetados em todo o mundo”, começam por concluir os investigadores. “Este estudo sugere que esta alta permanência é um dos fatores que permitiram que a variante Ómicron substituísse a variante Delta e se espalhasse rapidamente”.


Para o estudo foram utilizadas superfícies de plástico – placa de poliestireno – e pele humana – recolhida de espécimes de corpos em autópsias no Departamento de Medicina Forense da Universidade de Medicina de Kyoto.


https://visao.sapo.pt/visaosaude/2022-01-28-variante-omicron-sobrevive-mais-tempo-no-plastico-e-na-pele-do-que-as-outras-variantes/

Comentários

Notícias mais vistas:

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...

Largo dos 78.500€

  Políticamente Incorrecto O melhor amigo serve para estas coisas, ter uns trocos no meio dos livros para pagar o café e o pastel de nata na pastelaria da esquina a outros amigos 🎉 Joaquim Moreira É historicamente possível verificar que no seio do PS acontecem repetidas coincidências! Jose Carvalho Isto ... é só o que está á vista ... o resto bem Maior que está escondido só eles sabem. Vergonha de Des/governantes que temos no nosso País !!! Ana Paula E fica tudo em águas de bacalhau (20+) Facebook

Ameaça quântica: Satoshi Nakamoto deixou um plano para salvar o Bitcoin

 Em 2010, o criador do Bitcoin antecipou os perigos que a computação quântica poderia trazer para o futuro da criptomoeda e apresentou sugestões para lidar com uma possível quebra do algoritmo de criptografia SHA-256. Ameaça quântica: Satoshi Nakamoto deixou um plano para salvar o Bitcoin Um novo avanço no campo da computação quântica deixou a comunidade de criptomoedas em alerta sobre a possibilidade de quebra do algoritmo de criptografia SHA-256 do Bitcoin BTC, comprometendo a integridade das chaves privadas e colocando os fundos dos usuários em risco. Em 9 de dezembro, o Google apresentou ao mundo o Willow, um chip de computação quântica capaz de resolver, em menos de cinco minutos, problemas computacionais insolúveis para os supercomputadores mais avançados em uso nos dias de hoje. Apesar do alarde, Satoshi Nakamoto, o visionário criador do Bitcoin, já antecipara a ameaça quântica e sugerira duas medidas para mitigá-la. Em uma postagem no fórum Bitcoin Talk em junho de 2010, Sa...