Avançar para o conteúdo principal

Feedzai lança primeira plataforma do mundo que impede crimes financeiros


Nuno Sebastião, CEO da Feedzai © D.R


 Com recurso à inteligência artificial a tecnológica portuguesa lançou a "RiskOps", uma plataforma que promete travar fraudes e lavagem de dinheiro, além de apoiar RGPD e políticas de compliance.


A Feedzai lançou na segunda-feira a RiskOps do mundo, a primeira plataforam de gestão de risco que, com recurso à inteligência artificial, permite travar fraudes e lavagem de dinheiro e contempla ferramentas para cumprir regulamentações e aderir a outras políticas de receitas, operacionais e de compliance, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) e a Diretiva Europeia de Serviços de Pagamento (PSD2).


Em comunicado, o quarto unicórnio português (empresa avaliada em mais de mil milhões de dólares), explicou que a nova plataforma permite aos departamento de análise de risco proteger operações. "A plataforma RiskOps da Feedzai tem uma abordagem à inteligência artificial centrada nas pessoas", lê-se, criando "perfis de risco hiperprecisos para uma experiência do cliente sem atrito em cada etapa".


A Feedzai assegurou que a nova plataforma "garante a eliminação de preconceito ou outros falsos positivos que degradam a confiança no sistema", deixando de utilizar "modelos genéricos", passando a recorrer a uma tecnologia "feita à medida para as fintechs com esquemas e variáveis que acompanham o fluxo de dinheiro desde o início".


"Os Chief Risk Officers agora têm de proteger mais do que apenas pagamentos digitais, mas também novos tipos de moedas, dinheiro real, criptomoedas, tokens e muito mais", realçou Nuno Sebastião, CEO da Feedzai.


Para o gestor, "o dinheiro está a evoluir e as organizações também precisam de desenvolver uma gestão de risco adequada para permanecerem relevantes no mercado".


De acordo com a empresa, o crime financeiro crescido devido à mudança global para os pagamentos digitais, estimando-se que "a lavagem de dinheiro seja equivalente a 2 biliões de dólares - 2,5% do PIB global - anualmente". Ora, realçou a empresa, à medida que os criminosos se têm tornado mais experientes, "a indústria tem respondido com soluções pontuais e isoladas" - "equipas de gestão de risco a recorrer a diferentes aplicações, a gerir e a atualizar software, em vez de pararem o crime financeiro e gerir o risco das instituições financeiras e consumidores".


A nova plataforma foi apresentada na conferência Money 20/20 em Las Vegas, num painel intitulado "100 ft Wave, 230 MPH, 3000 ft Cliff - Risk Management through the Eyes of World Champions", onde foi debatido a forma como o risco se aplica ao setor financeiro.


https://www.dinheirovivo.pt/empresas/tecnologia/feedzai-lanca-primeira-plataforma-do-mundo-que-impede-crimes-financeiros-14262133.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...