Os maiores aumentos da remuneração média bruta mensal registaram-se nas indústrias extrativas, nas empresas de um a quatro trabalhadores e da indústria transformadora de baixa tecnologia.
As menores variações da remuneração aconteceram nas empresas de 500 ou mais trabalhadores, nos serviços
As menores variações da remuneração aconteceram nas empresas de 500 ou mais trabalhadores, nos serviços pouco intensivos em conhecimento, entre outras atividades. © Robert ATANASOVSKI/AFP
A remuneração bruta mensal média por trabalhador aumentou 2,6% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2020, para 1.300 euros, divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com as estatísticas do emprego sobre a remuneração bruta mensal média por trabalhador relativas ao trimestre de 2021, "a componente regular daquela remuneração aumentou 2,1% e a remuneração base subiu 2,2%, atingindo, respetivamente, 1.104 e 1.039 euros".
Tendo como referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, em termos reais, os aumentos das remunerações médias por trabalhador foram 1,1%, 0,6% e 0,7%, respetivamente, refere o INE.
Estes resultados dizem respeito a cerca de 4,2 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.
Em relação setembro de 2020, os maiores aumentos da remuneração total registaram-se nas indústrias extrativas, nas empresas de um a quatro trabalhadores (5,6% em ambos os casos), no setor privado (3,4%) e nas empresas da indústria transformadora de baixa tecnologia (4,3%).
Já as menores variações da remuneração aconteceram nas atividades da Administração Pública e Defesa, Segurança Social Obrigatória (-0,3%), nas empresas de 500 ou mais trabalhadores (+0,4%), no setor das Administrações Públicas (+0,4%) e nos serviços pouco intensivos em conhecimento (+1,1%).
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