Avançar para o conteúdo principal

Combustíveis: Carregar carro elétrico é mais caro que meter gasolina

 


Há alguns dias atrás, noticiámos que o carregamento de automóveis híbridos plug-in, na rede pública Nacional, está a começar a ser um autêntico roubo, muito graças à forma como o sistema foi feito, e claro, o aumento da energia elétrica.

Então… E os carros elétricos? Muito resumidamente, estão a ir pelo mesmo exato caminho!

Combustíveis: Carregar um carro elétrico é mais caro que meter gasolina!?

Portanto, nos últimos tempos, os donos de carros elétricos estão a ser surpreendidos com o preço de cada carregamento, em que claro está, mais de metade do valor pago vai para taxas, sejam estas impostos, ou taxas de ativação + taxas de utilização de cada posto.

Consegue imaginar pagar entre 50~60€ por um carregamento completo, que na prática, equivale a 300~400 quilómetros de autonomia em estrada? É exatamente isto que está a acontecer.

Afinal de contas, caso não saiba, quando carrega o seu carro elétrico (ou híbrido), na rede pública Nacional, vai ter de pagar o conjunto de três ou quatro valores:

  • Preço da energia utilizada.
  • Taxa de utilização do posto, normalmente cobrada ao minuto. (OPC).
  • Taxa de ativação do posto (pode não existir! Depende do posto).
  • Impostos.

Em suma, tudo componentes que podem variar consoante o tipo de carregamento (lento, rápido ou super rápido), local onde é feito, entidade que gere o posto, e até hora do dia. (Entretanto, algumas plataformas oferecem horários mais baratos, como é o caso da MIIO).

Entretanto, numa recente entrevista televisiva, a EDP comentou os valores cobrados, afirmando que estes estão em linha com os restantes mercados Europeus, e que apesar do valor (agora mais alto), continuam a ser preços muito competitivos relativamente aos combustíveis fósseis.

Assim, se por acaso já tem um carro elétrico, ou está a pensar na aquisição de um EV, priorize sempre o carregamento em casa! Além disto, caso tenha mesmo de de ser, estude bem os locais de carregamento disponíveis.


Por isso, utilize aplicações como a MIIO ou a EVIO, que oferecem simulações de preço, quer o carregamento seja total ou parcial (pode escolher a percentagem). É muito importante que os condutores conheçam a realidade atual do mercado da mobilidade elétrica, e se adaptem ao que está a acontecer.


https://www.leak.pt/combustiveis-carregar-carro-eletrico-e-mais-caro-que-meter-gasolina/

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Bruxelas obriga governo a acabar com os descontos no ISP

 Comissão Europeia recomendou o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos O ministro das Finanças garantiu que o Governo está a trabalhar numa solução para o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP), recomendado pela Comissão Europeia, que não encareça os preços dos combustíveis. “Procuraremos momentos de redução dos preços, para poder reverter estes descontos”, afirmou o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que apresentou esta quinta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2026, em Lisboa. O governante apontou que esta questão é colocada pela Comissão Europeia desde 2023, tendo sido “o único reparo” que a instituição fez na avaliação do Programa Orçamental de Médio Prazo, em outubro do ano passado, e numa nova carta recebida em junho, a instar o Governo a acabar com os descontos no ISP. O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, tinha já admitido "ajusta...