Avançar para o conteúdo principal

Combustíveis: Carregar um híbrido (PHEV) é um roubo!



 É muito provável, que com a atual crise no mundo dos combustíveis, esteja a equacionar trocar o seu confiável carro do dia a dia para um veículo eletrificado, seja este um carro híbrido (MHEV / PHEV), ou claro, um carro full elétrico. (Verdade seja dita, está muito provavelmente a considerar um híbrido, devido às ainda muitas limitações de infraestrutura no nosso pais)


O que claro está, levanta a questão dos carregamentos fora de casa!

Afinal de contas, enquanto carregar em casa continua a ser muito vantajoso para a grande maioria dos condutores, os carregamento fora de casa já são uma temática mais complicada, e na verdade, assustadora, que infelizmente poucos consumidores conhecem.


Assim, hoje vamos tentar explicar o que se está a passar no mundo dos carregamentos elétricos, nomeadamente na parte dos Híbridos Plug-In. Que infelizmente, deixaram de popular os carregadores espalhados por este país fora, devido aos preços proibitivos praticados pelas operadoras.


Combustíveis: Carregar um híbrido (PHEV) é um roubo!

carregar um híbrido

Portanto, no caso dos PHEV (Plugin-In Electric Vehicle), que são, atualmente, os híbridos mais desejados do mercado. Tudo devido ao facto de conseguirem oferecer uma certa autonomia 100% elétrica (hoje em dia, à volta de 50~80km), juntando a isto um motor a combustão para o resto da viagem (e em certos modelos, como o Golf GTE da imagem em cima, a capacidade de juntar as duas motorizações para um modo desportivo cheio de cavalos e binário)… O carregamento fora de casa é hoje em dia completamente proibitivo. (Salvo alguns postos mais antigos, e por isso, mais lentos).


Afinal de contas, como o modelo de carregamento atual na grande maioria dos postos é o pagamento por minuto, juntando claro, a taxa de ativação, impostos sobre o custo da eletricidade e preço de uso posto propriamente dito… O custo por Kw/h é simplesmente assustador, muitas vezes ultrapassando o 1€.

carregar um híbrido


 

Para ter a noção, este carregamento não enche a bateria do carro da imagem em cima, o Golf GTE que com uma bateria utilizável de 7.1 KW oferece mais ou menos 45KM de autonomia 100% elétrica.


Consegue imaginar ter de pagar 8€ para fazer qualquer coisa como 45KM? Mesmo ao preço atual da Gasolina ou do Gasóleo, mais vale ir meter combustível à bomba mais próxima.

Isto acontece porque os híbridos Plug-In carregam de forma lenta, normalmente entre os 3.7KW/h e os 7.4 KW/h. Assim, como a grande maioria dos postos mais recentes têm velocidades de carregamento a partir dos 22KW. O preço está tabelado de acordo com essa mesma velocidade, e por isso, acaba por não fazer sentido este tipo de carregamento num automóvel híbrido. Para ter a noção do sistema de carregamento atual (preçário), se tentar carregar um carro como o Golf GTE num carregador rápido como os que podemos encontrar nas estações de serviço da Autoestrada, o preço de carregamento destes mesmos 45KM de autonomia, podem chegar quase aos 20€.


Entretanto, tenho de dizer que estes preços são da app e cartão MIIO, que até há bem pouco tempo, era um dos melhores serviços de carregamento. Existem entidades mais baratas, como é o caso da EVIO. Mas a conclusão mantém-se… Carregar carros híbridos é neste momento um erro.


https://www.leak.pt/combustiveis-carregar-hibrido-roubo/

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...