Avançar para o conteúdo principal

Carro voador japonês já voa e está mais próximo da venda

 Há vários carros voadores em adiantada fase de testes, mas este é um dos mais pequenos e promete ser dos mais acessíveis. Voou sem problemas e está mais próximo de iniciar a fase da comercialização.

O Named SD-03 é o protótipo da Sky Drive que, em plena pandemia, demonstrou ser capaz de voar de forma controlada e segura. Estará à venda dentro de três anos e promete ser um dos mais acessíveis

A Sky Drive Inc é uma empresa japonesa que nem a pandemia impediu de continuar a avançar com o seu projecto de carro voador. Com aterragem e descolagem vertical, o Named SD-03 descolou, voou sobre uma área relativamente reduzida dentro do centro de testes da Toyota, para depois aterrar de novo, na maior segurança. Não foi muito, mas foi a primeira demonstração pública do drone capaz de transportar pessoas.

Fundada há cerca de dois anos, a Sky Drive pretende ser a primeira empresa nipónica a colocar no mercado um veículo habitualmente denominado carro voador, apesar de as semelhanças com um automóvel não serem grandes – a começar pela ausência de rodas. O objectivo é criar uma forma de deslocação urbana ou semi-urbana mais rápida, não poluente e sem os constrangimentos do trânsito, especialmente às horas de ponta. Tomohiro Fukuzawa, o CEO da companhia, confessou estar “muito animado com mais esta evolução”, que prova que é possível conceber um veículo deste tipo que seja simultaneamente seguro, barato e eficaz, capaz de aterrar e descolar num espaço equivalente ao ocupado por dois veículos.

O objectivo da Sky Drive é, assim que o protótipo estiver desenvolvido e funcional, fazer evoluir o design para uma solução mais sofisticada e futurista 4 fotos

Para que todas estas promessas se tornem realidade, à Sky Drive falta ainda um conjunto de autorizações que permitam a este tipo de veículos operarem livremente. Idealizar um futuro em que os carros voadores cruzam o céu das cidades necessita de regras, muito mais restritivas do que as que regulamentam o trânsito automóvel. O mínimo embate, a 100 ou a 1000 metros de altitude, rapidamente se pode transformar num acidente com um número significativo de vítimas. Daí que a tecnologia de ajuda ao piloto seja fundamental e tudo terá de estar pronto até 2023, quando este veículo e os seus concorrentes puderem ser comercializados. O preço será competitivo, diz a companhia, mas só o revelará mais tarde.

https://observador.pt/2020/09/13/carro-voador-japones-ja-voa-e-esta-mais-proximo-da-venda/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...