Líderes governamentais e cientistas de todo o mundo têm tentado encontrar formas de desenvolverem tratamentos rápidos e uma possível vacina contra a Covid-19. O esforço global pretende sobretudo recorrer ao uso de fármacos que já existem para tratar outras doenças e dar-lhes um novo propósito na luta contra o novo coronavírus.
O novo coronavírus, também conhecido por SARS-CoV-2, associa-se às células humanas. A infeção ocorre quando este interage com a proteína ACE2, comummente encontrada nos pulmões e no intestino delgado, explica a revista WIRED.
Os cientistas acreditam que prevenir que se estabeleça essa ligação entre o vírus e a célula é fundamental de modo a evitar a propagação da Covid-19. Felizmente, já existem certos métodos que provaram ser eficazes na inibição desse comportamento do SARS-CoV-2 e outros que ainda estão a ser estudados.
Eis, segundo a publicação Medical Daily, sete métodos preventivos com potencialidade de inativar o vírus:
Vacina
A primeira opção é o desenvolvimento de uma vacina. Esta opção seria capaz de acarretar imunidade a longo prazo e é a mais eficaz para bloquear a disseminação de qualquer infeção viral.
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Terapia à base de plasma
Outro método com potencial para matar o novo coronavírus consiste no uso de plasma sanguíneo de pessoas que já recuperaram da Covid-19. Injetar esse plasma em indivíduos recentemente infetados ou em risco deverá fornecer aos seus organismos anticorpos capazes de bloquearem o novo coronavírus.
Moléculas sintéticas
Se métodos formulados com o intuito de evitarem a entrada do novo coronavírus nas células falharem, alguns cientistas sugerem que enviar 'engodos' ou moléculas sintéticas que se assemelhem ao ACE2 poderá ajudar a travar a Covid-19. Desse modo as moléculas poderiam 'enganar' o vírus de forma a que este se associasse a essas substâncias ao invés de proteínas, o que por sua vez deixaria os pulmões livres de perigo.
Alterar o processo natural
Vírus provocam infeções sobretudo ao 'raptarem' a célula hospedeira, replicando-a de dentro para fora. Como tal, os cientistas acreditam que alterar a forma como a célula hospedeira opera poderia confundir o vírus invasor e impedir que danificasse células saudáveis.
Alguns estudos atuais estão a focar a sua investigação na análise de fármacos que já existem. Esses medicamentos mostraram ser eficazes ao provocarem alterações nas células cuja função é proteger o corpo.
Fosfato de cloraquina
A droga foi originalmente formulada para tratar a malária, ao alterar o nível de pH das células humanas. Esta medicação torna as células menos acídicas e menos recetivas ao novo coronavírus.
Inibidores da protease
Esta classe de fármacos que ajuda a gerir doenças como o VIH e a hepatite C, trabalha ao reduzir a presença de proteases (enzimas que provocam o desdobramento das proteínas em aminoácidos) e daí diminuir a chance do SARS-CoV-2 se replicar.
Remdesivir e Favipiravir
Estas drogas farmacológicas atacam a enzima denomina de polimerase, que permite que o vírus replique o seu material genético no interior da célula hospedeira. O remdesivir foi concebido para combater o Ébola, enquanto que o favipiravir é usado pelos médicos contra a gripe comum.
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