Avançar para o conteúdo principal

Quem não usar máscaras nos transportes públicos pode ser multado até 350 euros


Governo prepara regime sancionatório para quem não usar máscara nos transportes públicos. Multas vão variar entre 120 a 350 euros. Praticantes de desportos no mar proibidos de permanecer no areal.

O Governo está a criar um regime sancionatório para quem não cumprir a obrigatoriedade de usar máscaras em transportes públicos (o seu uso também seja obrigatório em espaços comerciais e serviços públicos). O regime entrará em vigor já na segunda-feira, 4 de maio.

Questionada pelo Observador, fonte do Governo diz que “está prevista a criação de um regime sancionatório, com contraordenações” para quem não usar máscara nos transportes públicos, onde a lotação permitida passará ainda a ser de dois terços. As multas a aplicar a quem não cumpriri esta regra estarão entre os 120 e os 350 euros.

Na conferência de imprensa desta tarde, o primeiro-ministro disse que o uso de máscaras vai ser “obrigatório nos transportes públicos, no comércio, nas escolas e em locais fechados onde haja elevado números de pessoas.” Note-se que esta obrigatoriedade nas escolas não se estende aos alunos das creches e dos jardins de infância, apenas aos alunos dos 11º e 12º anos, que vão ter aulas presenciais. Mas nos estabelecimentos de ensino será o Governo que vai distribuir este equipamento de proteção individual.

Nos serviços públicos, de acordo com o que ficou definido pelo Governo esta quinta-feira, o uso de máscara será obrigatório em “balcões desconcentrados de atendimento ao público (repartições de finanças, conservatórias, etc.)”. Também será obrigatório o seu uso no comércio local que vai abrir já segunda-feira (cabeleireiros, manicures e similares incluídos). Mas nestes espaços não serão aplicadas multas aos infratores, confirmou a mesma fonte.

O primeiro-ministro garantiu esta tarde que durante este fim de semana vai ser possível ter acesso a “máscaras de uso comunitário em abundância e acessíveis em supermercados” e que esse foi um dos critérios para a reabertura da atividade já em maio.

Para as praias, a única coisa que fica, para já, definida é a prática individual de desportos ao ar livre, onde se incluem os desportos de mar. Desportos como surf, bodyboard, standup paddle e outros vão poder regressar ao mar, mas sem que os seu praticantes possam permanecer no areal, esclarece ao Observador a mesma fonte.

As regras sobre idas e permanências na praia serão estabelecidas mais tarde.

https://observador.pt/2020/04/30/quem-nao-usar-mascaras-pode-ser-multado-ate-350-euros/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...