Avançar para o conteúdo principal

Submarinos russos vão ser equipados com “torpedos do Juízo Final”

Os submarinos das frotas do Norte e do Pacífico da Marinha russa deverão brevemente contar com 32 drones nucleares Poseidon, conhecidos como “torpedos do Juízo Final”, capazes de destruir completamente cidades costeiras.

Segundo revela o portal Russkoe Oruzhie, cada uma das frotas russas receberá dois submarinos, que poderão transportar até oito drones Poseidon cada, prevendo-se que o número total de drones deste tipo atinja as 32 unidades.

Espera-se também que o novo submarino nuclear russo Khabarovsk, actualmente em desenvolvimento, venha também a ser equipado com drones nucleares Poseidon, conhecidos como “o torpedo do Juízo Final” devido à sua potência.

A nova arma russa consegue mover-se debaixo de água a uma profundidade de até mil metros, e alcança uma velocidade de 200 km/h graças a um mecanismo de propulsão que cria à sua volta uma cavidade de ar que reduz a resistência da água.


O Poseidon é capaz de efectuar manobras, mudando a sua trajectória ou alterando a profundidade, tornando a sua intercepção praticamente impossível. É propulsionado por um reactor nuclear, e deverá vir a ser equipado com uma ogiva termonuclear de 100 megatoneladas, o que lhe permitiria a destruição completa de cidades costeiras.

De acordo com o físico norte-americano Rex Richardson, em entrevista ao Business Insider, a explosão de um drone subaquático Poseidon poderia causar um tsunami comparável em força destrutiva ao que atingiu o Japão em 2011.

Analistas ocidentais que avaliaram recentemente as possíveis consequências do uso de drone subaquático nuclear russo, destacam as suas capacidades de combate, considerando que as mesmas devem causar “preocupações genuínas” aos especialistas militares norte-americanos.

Depois de, nos anos que se seguiram ao fim da Guerra Fria, ter aparentemente deixado que as suas forças armadas se tornassem obsoletas, a Rússia parece agora apostada em mostrar ao Mundo o seu poderio militar – juntando ao míssil hipersónico “invencível” , que testou com sucesso em dezembro, uma nova arma capaz de nos levar ao fim do Mundo.

https://zap.aeiou.pt/submarinos-russos-vao-equipados-torpedos-do-juizo-final-235688

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Bolsas europeias recuperam com Trump a adiar para 9 de julho aplicação de direitos aduaneiros de 50% à UE

Futuros das ações subiram depois de o presidente dos EUA ter concordado em adiar a imposição de tarifas de 50% sobre a União Europeia, mas o dólar americano manteve-se sob pressão devido à diminuição da confiança dos investidores, o que levou o euro a atingir um máximo de um mês. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no domingo que tinha concordado em adiar a aplicação de uma tarifa de 50% sobre as importações da UE para 9 de julho, na sequência de um telefonema com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O anúncio provocou uma forte recuperação nos futuros das ações dos EUA e deverá impulsionar as ações europeias na segunda-feira. "Concordei com a prorrogação - 9 de julho de 2025 - Foi um privilégio fazê-lo", publicou Trump no Truth Social, citando a declaração de von der Leyen no X, na qual escreveu: "A UE e os EUA partilham a relação comercial mais importante e estreita do mundo. A Europa está pronta para avançar com as conversações de forma rá...

Movimentos antiocupas já estão em Portugal e autoridades tentam identificar membros

 Investigação surge depois de há uma semana e meia, a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal As autoridades portuguesas estão a tentar identificar as pessoas envolvidas em empresas e movimentos antiocupas, grupos que se dedicam a expulsar quem ocupa ilegalmente uma casa ou um imóvel. A investigação surge depois de há uma semana e meia a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal. Os grupos antiocupas têm-se multiplicado no nosso país, sendo que uns vêm de Espanha, outros nasceram em Portugal e todos com o mesmo princípio: devolver casas a quem é o legítimo proprietário. Os grupos que tentam devolver as casas são conhecidos pelo uso da força, mas o grupo com quem a TVI falou diz ser diferente. Solicitações não têm faltado, já que têm sido muitas as casas ocupadas de forma ilegal, em todo o país. Os grupos, que surgem como falta de resposta da lei, garantem que atuam de forma legal, ma...