As marcas automóveis têm dado grandes passos para fazer com que as baterias dos carros elétricos sejam cada vez mais eficientes, com maior capacidade de carga. Autonomias de 400 a 500 km já começam a ser perfeitamente normais em veículos de qualquer dimensão quando, há menos de cinco anos, ainda eram fantasias. Mas a Honda prepara-se para introduzir um novo tipo de bateria, que promete ser dez vezes mais eficiente que as atuais.
A divisão americana da Honda fez um trabalho conjunto com o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e o Laboratório de Propulsão da NASA, de modo a tornar possível a produção de baterias de iões de flúor. Estas têm, teoricamente, a capacidade de acumular até dez vezes mais energia que as baterias de iões de lítio atuais, mas necessitavam de trabalhar a temperaturas de 150 graus para que os eletrólitos de flúor conseguissem manter a conectividade. Para resolver o problema, os investigadores das três organizações dissolveram sais de flúor e amónio num éter e criaram um novo tipo de cátodo de cobre, lantânio e flúor, que gera corrente à temperatura ambiente.
Além da maior capacidade de carga, estas baterias correm um risco muito menor de se incendiarem, eliminando a visão de carros elétricos com a bateria a arder por sobreaquecimento. O uso em massa de flúor para fabricar estas baterias também tem um impacto ambiental muito menor que a extração de lítio e cobalto, os dois principais componentes das baterias atuais.
Estes resultados ainda só foram obtidos em laboratório, e foram publicados no jornal científico Science pela Caltech. Ainda não há data para a introdução deste tipo de baterias em automóveis de produção, mas agora que o problema principal inerente às baterias de flúor foi resolvido, a Honda poderá começar a desenvolver um protótipo para começar a testar a sua utilização em automóveis.
https://www.motor24.pt/tech/honda-prepara-bateria-10-vezes-mais-potente/
A divisão americana da Honda fez um trabalho conjunto com o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e o Laboratório de Propulsão da NASA, de modo a tornar possível a produção de baterias de iões de flúor. Estas têm, teoricamente, a capacidade de acumular até dez vezes mais energia que as baterias de iões de lítio atuais, mas necessitavam de trabalhar a temperaturas de 150 graus para que os eletrólitos de flúor conseguissem manter a conectividade. Para resolver o problema, os investigadores das três organizações dissolveram sais de flúor e amónio num éter e criaram um novo tipo de cátodo de cobre, lantânio e flúor, que gera corrente à temperatura ambiente.
Além da maior capacidade de carga, estas baterias correm um risco muito menor de se incendiarem, eliminando a visão de carros elétricos com a bateria a arder por sobreaquecimento. O uso em massa de flúor para fabricar estas baterias também tem um impacto ambiental muito menor que a extração de lítio e cobalto, os dois principais componentes das baterias atuais.
Estes resultados ainda só foram obtidos em laboratório, e foram publicados no jornal científico Science pela Caltech. Ainda não há data para a introdução deste tipo de baterias em automóveis de produção, mas agora que o problema principal inerente às baterias de flúor foi resolvido, a Honda poderá começar a desenvolver um protótipo para começar a testar a sua utilização em automóveis.
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