Avançar para o conteúdo principal

A Terra pode tornar-se num novo planeta Vénus (e a culpa é das alterações climáticas)

Se as alterações climáticas causadas pela humanidade continuarem sem controlo, as consequências podem ser irreversíveis e podem transformar as condições no nosso planeta nas mesmas de Vénus.

No passado, o planeta Vénus já esteve coberto de água e terá sido habitável. Mas o planeta passou por uma mudança climática catastrófica: a atmosfera começou a reter demasiado calor e o surgimento de um grande número de buracos de ozono destruiu o segundo planeta do Sistema Solar, onde a temperatura atual atinge mais de 471ºC.

Estudos no planeta vizinho levaram os cientistas a procurar buracos de ozono no nosso planeta, segundo Ellen Stofan, diretora do Museu do Ar e do Espaço do Instituto Smithsonian e ex-investigadora da NASA, que enfatiza que Vénus é um espelho que pode refletir o futuro da Terra.

De acordo com o cientista planetário e astrobiólogo do Instituto de Ciência Planetária, David Grinspoon, apesar da sua aparência moderna horripilante, Vénus é muito semelhante à Terra – sendo até chamado a “gémea malvada” do Planeta Azul.

“Vénus é um laboratório para entender a física do clima e as mudanças climáticas de um planeta parecido com a Terra. É impossível aprender tudo o que se precisa saber sobre a mudança climática na Terra ao estudar apenas a Terra”, disse ao portal Space.

Daqui a algum tempo, à medida que o Sol começa a envelhecer, o nosso planeta percorrerá o mesmo caminho que Vénus, com a evaporação do oceanos num mundo descontrolado devido ao efeito estufa.

“Acho que Vénus é um aviso importante: o efeito estufa não é apenas uma teoria”, concluiu Stofan.

https://zap.aeiou.pt/terra-tornar-novo-planeta-venus-alteracoes-climaticas-229368

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...