O polo norte magnético terrestre está a deslocar-se, devido a movimentações do ferro líquido no núcleo do planeta, obrigando a antecipar a revisão do modelo que descreve o campo magnético e suporta sistemas de navegação.
Por causa da deslocação do polo norte magnético, a nova atualização do Modelo Magnético Mundial vai ser feita na terça-feira, um ano antes do previsto, de acordo com um artigo deste mês na revista científica Nature.
A versão em vigor do Modelo Magnético Mundial é datada de 2015 e era para durar até 2020. Mas o campo magnético, que protege a Terra dos ventos solares e radiações cósmicas e cujos polos se situam próximo dos polos geográficos do planeta, está a mudar muito rapidamente e os cientistas têm de antecipar uma revisão do modelo.
Em 2018, especialistas em geomagnetismo aperceberam-se que a margem de erro do modelo estava perto de ultrapassar o limite do aceitável para os erros de navegação.
Dois anos antes, e depois de o Modelo Magnético Mundial ter sido atualizado, parte do campo magnético, mais a sul, desviou-se temporariamente para o norte da América do Sul e o leste do Oceano Pacífico. As oscilações no polo magnético norte agravaram os problemas. As primeiras medições, em 1831, situavam-no no Ártico Canadiano. Em 2001, entrou no Oceano Ártico.
“A localização do polo norte magnético parece ser regulada por duas grandes zonas do campo magnético, uma sob o Canadá e outra sob a Sibéria. A área da Sibéria está a ganhar a competição”, sustentou o investigador Phil Livermore, da universidade britânica de Leeds.
Geólogos acreditam que a Terra tem um campo magnético porque o núcleo é formado por um centro de ferro sólido cercado por metal líquido em rápida rotação. Isso cria um “dínamo” que comanda o campo magnético.
Os cientistas suspeitam há muito tempo que, como o núcleo fundido está em constante movimento, mudanças em seu magnetismo podem estar afetando a localização na superfície do norte magnético.
A nova atualização do Modelo Magnético Mundial terá em conta dados dos últimos três anos e será mantida até nova revisão, em 2020.
https://zap.aeiou.pt/campo-magnetico-terra-deslocou-235434
Por causa da deslocação do polo norte magnético, a nova atualização do Modelo Magnético Mundial vai ser feita na terça-feira, um ano antes do previsto, de acordo com um artigo deste mês na revista científica Nature.
A versão em vigor do Modelo Magnético Mundial é datada de 2015 e era para durar até 2020. Mas o campo magnético, que protege a Terra dos ventos solares e radiações cósmicas e cujos polos se situam próximo dos polos geográficos do planeta, está a mudar muito rapidamente e os cientistas têm de antecipar uma revisão do modelo.
Em 2018, especialistas em geomagnetismo aperceberam-se que a margem de erro do modelo estava perto de ultrapassar o limite do aceitável para os erros de navegação.
Dois anos antes, e depois de o Modelo Magnético Mundial ter sido atualizado, parte do campo magnético, mais a sul, desviou-se temporariamente para o norte da América do Sul e o leste do Oceano Pacífico. As oscilações no polo magnético norte agravaram os problemas. As primeiras medições, em 1831, situavam-no no Ártico Canadiano. Em 2001, entrou no Oceano Ártico.
“A localização do polo norte magnético parece ser regulada por duas grandes zonas do campo magnético, uma sob o Canadá e outra sob a Sibéria. A área da Sibéria está a ganhar a competição”, sustentou o investigador Phil Livermore, da universidade britânica de Leeds.
Geólogos acreditam que a Terra tem um campo magnético porque o núcleo é formado por um centro de ferro sólido cercado por metal líquido em rápida rotação. Isso cria um “dínamo” que comanda o campo magnético.
Os cientistas suspeitam há muito tempo que, como o núcleo fundido está em constante movimento, mudanças em seu magnetismo podem estar afetando a localização na superfície do norte magnético.
A nova atualização do Modelo Magnético Mundial terá em conta dados dos últimos três anos e será mantida até nova revisão, em 2020.
https://zap.aeiou.pt/campo-magnetico-terra-deslocou-235434
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