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10 dicas para começar 2019 a poupar

Leve comida de casa para o trabalho, divida transportes e cancele a inscrição no ginásio, se não vai. Janeiro é o mês ideal para rever contratos e encontrar pechinchas

Ano Novo é tempo de esperança renovada. No bolso também! Mas para isso, tem que trabalhar, a menos que espere por uma herança ou seja contemplado, por exemplo, com o Euromilhões.

A TVI24 deixa aqui algumas dicas que podem ajudá-lo, porque por vezes a azáfama de todos os dias nos deixa pouco tempo para pensarmos em como cortar despesas e poupar.


1 - Faça um orçamento

O Orçamento é a base de qualquer planeamento, é por isso que existe, por exemplo, um para o Estado. Tire um daqueles momentos em que o bebe está a dormir, as crianças entretidas e, mesmo sem filhos ou se são mais velhos, não arranje desculpas para evitar este tema. Não o veja como uma perda de tempo, mais sim como uma forma de poupar em 2019.

Identifique as despesas e como as pode reduzir. E, por outro lado, veja como pode ir buscar receitas ao longo do ano.

Há despesas a que não pode fugir, à partida: os seguros da casa/ vida e do carro, aquela ida anual ao médico (de rotina), o IMI (se é proprietário) ou a renda, a água, energia e telecomunicações, X por mês no supermercado, X por mês em combustível. Para estas despesas tem de haver dinheiro reservado. Só depois pode pensar no resto

Se acha que o seu rendimento não comporta tantas despesas, tem de tentar aumentá-lo com um trabalho extra. É verdade que lhe pode sair do corpo o esforço, mas, no limite, pode ser uma opção para quem quer gastar e não tem. Isto depois de procurar cortar nas despesas.


2- Corte nas despesas ao rever contratos

Mesmo naquelas de que não pode fugir, o início do ano é sempre bom para rever contratos. No caso da casa, veja se está a pagar o melhor 'spread' - taxa cobrada pelo banco por lhe emprestar dinheiro - ao seu banco e informe-se sobre as taxas que pratica a concorrência. Pode ser vantajoso mudar de banco, mesmo que tenha alguma penalização. Se tem um gestor de conta, e confia nele, peça uma opinião.


No que toca aos comercializadores de energia e telecomunicações vale sempre a pensa avaliar se, no primeiro caso, tem um tarifário e potência ajustados ao seu consumo. Por exemplo, se tem uma empregada em casa pode não fazer sentido uma tarifa bi horária.

Use um simulador para o ajudar em essa tarefa.

A entidade que gere o setor tem um para o efeito: http://www.erse.pt/pt/simuladores/Paginas/Simuladores.aspx

Avalie se está a utilizar tudo o que o pacote de telecomunicações lhe oferece e renegocie, mas cuidado com os contratos de fidelização.

Há N opções para seguros do carro. Convém reavaliar se o seu ainda faz sentido, consoante a idade do veículo, por exemplo.

Não pague um ginásio se não vai. Tome uma decisão definitiva!



3 - Diga não ao desperdício

A comida que sobra pode dar uma nova refeição. Se for criativo, por exemplo, na internet o que não faltam são ideias. Deitar fora é que não!

Não deixe as luzes acesas se não precisa. Ou aparelhos em stand by. Tirando o frigorifico, há raros casos de aparelhos que precisem de estar sempre ligados. É uma ótima forma de educar também as crianças. Se não tem paciência para desligar um a um, compre uma daquela tomadas com um interruptor onde pode encaixar todas as ligações que estejam próximas.

Substitua as lâmpadas por umas mais económicas. Até pode aproveitar uma campanha de retoma.


4 - Faça ou traga as refeições de casa

Comer aquilo que cozinha e traz de casa tem várias vantagens. Faz bem à saúde e ao bolso. Já pensou que um pequeno-almoço custa, no mínimo, dois a três euros e que um almoço nunca é inferior a 4,5 euros. Na melhor das hipóteses são sete euros por dia e 35 euros por semana. Se forem dois lá em casa são cerca de 280 euros por mês


5 - Transportes

Se os vizinhos têm os filhos na mesma escola porque não fazer dias de entrega divididos? É mais económico. Como também o é se descobrir que trabalham na mesma zona. É verdade que não é tão prático e pode não coincidir nas horas. Mas se falamos de pouco tempo de espera, faça a conta e veja quanto poupa em combustível, quem sabe portagens e desgaste do carro.


6 - Vá ao supermercado com uma lista e use cupões

Não saia a correr para o supermercado sem ver se é mais barato online. Se não tiver tempo, pelo menos faça uma lista. Ir sem lista, dá direito a comprar o que quer e o que não quer e acabar sem alguma coisa de que precisava mesmo.

A lista pode estar na porta do frigorifico ou de a despensa e ir sendo acrescentada por quem acaba isto ou aquilo lá em casa.

E já agora, não se esqueças dos cupões de desconto e afins. Tudo o que encontrar no correio, em jornais, revistas boletins. Alguns retalhistas oferecem a novos clientes um desconto apenas por se inscreverem nos seus boletins informativos por e-mail. Só não se esqueça de cancelar a assinatura da newsletter depois de usar o cupão. Não deixe que os emails semanais o tentem a gastar mais.

Se está com tempo, leve as criança às compras, porque pode ser didático e, já agora, não vá às compras com fome. Compramos sempre aquilo que não precisamos, nem na despensa nem na barriga.


7 - Constitua um fundo de emergência

Poupar com um objetivo é mais fácil. Além das despesas de que já falámos e que terá mesmo, podem surgir imprevistos. Não esteja totalmente descalço. Poupe para aquela viagem, aquele fim-de-semana romântico, aquele sofá, enfim. Se tiver um percalço já tem o dinheiro. Se não vai saber bem divertir-se, porque merece.


Para fazer uma poupança é sempre bom, por exemplo, usar um frasco transparente e grande. Acredite que motiva ver as moedas e as notas a aumentarem. Se não vive sozinho é também um estímulo para os outros.

No caso de a poupança ser maior, fale com o seu gestor de conta ou aconselhe-se com quem sabe, no sentido de fazer uma poupança e em que tipo de aplicações. Já sabe que, atualmente, os depósitos a prazo rendem pouco ou nada, mas são menos arriscados, e o ideal é não ter os ovos todos no mesmo cesto. Mas depende sempre de o seu perfil de risco.


8 - Compre usado

Em Portugal ainda não é bem aceite, mas em muitas capitais da moda, como Londres ou Nova Iorque, é uma ótima opção para ter roupa, sapatos e outros objetos de marcas cujos preços podem ser proibitivos para a maioria das carteiras portuguesas.

Sobretudo em Lisboa, já começam a surgir lojas/ mercados de roupa em segunda mão. Dispa-se de preconceitos e vá dar uma vista de olhos. Pode encontrar aquele vestido para uma festa, um móvel que fica mesmo bem lá em casa e que nunca conseguiria comprar, ou aquele equipamento desportivo de que precisava.

Se é adepto de compras online já está um passo à frente, mas mesmo assim invista algum tempo, por exemplo, no eBay. No que toca a artigos para criança pode valer a pena. E já agora, ainda em relação aos mais pequenos, sempre a crescerem, não hesite em usar o que já foi de o filho de uma amiga, colega de trabalho, prima, enfim. Tudo conta para poupar, desde que em bom estado.


9 - Vá aos saldos de Ano Novo


Janeiro é o paraíso dos caçadores de pechinchas. Casacos de inverno, roupas e todo o tipo de equipamentos tendem a ser muito mais baratos após a "loucura do Natal". Além disso, os saldos de janeiro são ideais para comprar produtos para a casa, como lençóis, roupas de cama e móveis.


10 - Seja flexível com as datas das viagens

Se viajar é a sua praia e tem pouco dinheiro ser flexível é a palavra de ordem. Claro que com filhos em idade escolar é mais limitativo, mas, caso contrário. viajar, por exemplo, em dias como o de Natal, à noite, é mais económico. Tal como viajar durante a semana é, em regra, mais barato. E escolher três ou quatro site de reservas para lhe irem alertando para o preço mais baixo também ajuda, antes de reservar, claro. Além do mais o que não falta, hoje, são dicas de viajas em vários locais na internet. Se tiver paciência, pelos comentários e forma como abordam os temas, consegue descobrir os "mais honestos" e que o podem ajudar, mesmo, na sua escolha.

https://tvi24.iol.pt/economia/poupanca/10-dicas-para-comecar-2019-a-poupar

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