Vacinar está a custar a vida a vários profissionais de saúde. O acto de vacinar crianças contra a poliomielite tem custado a vida a vários profissionais de saúde em países como a Nigéria, onde esses profissionais estão a ser vistos como estando ao serviço da medicina ocidental contra o islão. Desde Dezembro, já morreram 25 pessoas na Nigéria, Paquistão e Afeganistão, em atentados que tiveram na sua origem esse motivo. A escalada da violência e de ataques em serviços de saúde levou mesmo a Organização das Nações Unidas (ONU) a suspender o programa de vacinação que tinha no Paquistão para erradicar a poliomielite. O Paquistão é, a par do Afeganistão e da Nigéria, um dos três únicos países do mundo onde esta doença altamente contagiosa ainda é endémica. No ano passado, na Nigéria, foram detectados 121 casos, 58 no Paquistão e 37 no Afeganistão. Isto apesar de a poliomielite poder ser completamente erradicada pela vacinação e de provocar paralisias muito graves em quem é infectado. O