Avançar para o conteúdo principal

7ª Avaliação decide 7 anos de alargamento. Irlanda já está aprovada.

Ecofin também dá mais sete anos a Portugal pagar empréstimos

Gaspar diz que é um passo importante para preparar regresso do país aos mercados

O Ecofin aprovou esta tarde uma extensão de sete anos nos prazos de pagamento dos empréstimos europeus a Portugal no âmbito do resgate internacional. Depois do Eurogrupo, que esteve reunido esta manhã e que tinha já dado luz verde ao alargamento das maturidades, esta tarde foi a vez do fórum que reúne os ministros das Finanças dos 27 Estados-membros da União Europeia.

A mesma «benesse» foi também aprovada para a Irlanda.

No final das reuniões, ambas informais, o ministro das Finanças português lembrou, no entanto, que «esta decisão de princípio é sujeita ao continuado sucesso na execução dos programas de ajustamento».

«Especificamente, no caso português, (a decisão está sujeita) à conclusão bem sucedida do sétimo exame regular, com todas as suas implicações», disse Vítor Gaspar em conferência de imprensa.

Recorde-se a conclusão bem sucedida do sétimo exame regular da troika ao programa de ajustamento fica ainda dependente de o Governo conseguir encontrar medidas alternativas às que foram chumbadas pelo Tribunal Constitucional, no valor de 1.326 milhões de euros, de forma a assegurar o cumprimento da meta de défice para este ano.

As medidas vão ser decididas e aprovadas em Conselho de Ministros na semana que vem, altura em que a troika regressa ao nosso país para acompanhar essas medidas.

O Governo já anunciou que pretende cortar cerca de 600 milhões de euros nos programas orçamentais dos ministérios, e outro tanto com a antecipação de algumas medidas que estavam previstas para 2014, já para este ano. São sobretudo medidas da reforma do Estado Social, que deverão afetar a segurança social, saúde, educação e empresas públicas.

«Naturalmente esta ação é apenas uma componente, ainda que muito importante, de uma estratégia global que permitirá aos dois países uma saída bem sucedida do programa de ajustamento», concluiu o ministro.


Em: http://www.tvi24.iol.pt/economia---troika/gaspar-ecofin-extensao-prazos-maturidades/1439050-6375.html

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...