Jornal britânico Finantial Times diz que «funcionários públicos trabalham menos horas e gozam de maior proteção», por isso a decisão do Tribunal Constitucional é «questionável e perigosa»
O chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013 é o tema do editorial desta terça-feira do Financial Times (FT). De acordo com o jornal britânico, a decisão de devolver os subsídios de férias a pensionistas e funcionários públicos é «questionável» e «perigosa». É que o periódico não entende o argumento da falta de equidade entre o setor público e privado.
Segundo o jornal, «os funcionários públicos trabalham menos horas e gozam de maior proteção», ao passo que «os salários no sector privado estão já em queda como resultado da recessão».
Passos terá, por isso, de encontrar medidas alternativas, que poderão passar, segundo o mesmo editorial, por reduzir o número de trabalhadores nas forças de segurança, sendo certo que os ministérios também «podem partilhar serviços e recursos de forma mais eficiente».
Mas estes cortes têm de fazer parte de «um plano cuidadoso para reformar o Estado e não o resultado de uma corrida precipitada para poupar».
O Governo poderá optar ainda por cortar «os preços na eletricidade que estão demasiados elevados e as rendas das empresas energéticas que continuam demasiado altas. O sector das telecomunicações também deve ser reformado», adianta ainda o FT, que acrescenta que «faz sentido» se cortar na despesa, poupando mais um aumento de impostos.
Sem esquecer que «foi uma semana má para Pedro Passos Coelho», devido à demissão de Miguel Relvas e ao chumbo do Tribunal Constitucional, o FT avisa que o esforço dos portugueses poderá cair em «saco roto», se os líderes do euro não ajudarem Portugal a impulsionar a economia.
«Nenhum país na zona euro é uma ilha em termos económicos e muito menos Portugal. Sem um plano para impulsionar o crescimento na Europa, os sacrifícios em Lisboa correm o risco de ser em vão», remata.
Em: http://www.tvi24.iol.pt/economia---troika/financial-times-tribunal-constitucional-funcao-publica-setor-privado-austeridade/1437785-6375.html
O chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013 é o tema do editorial desta terça-feira do Financial Times (FT). De acordo com o jornal britânico, a decisão de devolver os subsídios de férias a pensionistas e funcionários públicos é «questionável» e «perigosa». É que o periódico não entende o argumento da falta de equidade entre o setor público e privado.
Segundo o jornal, «os funcionários públicos trabalham menos horas e gozam de maior proteção», ao passo que «os salários no sector privado estão já em queda como resultado da recessão».
Passos terá, por isso, de encontrar medidas alternativas, que poderão passar, segundo o mesmo editorial, por reduzir o número de trabalhadores nas forças de segurança, sendo certo que os ministérios também «podem partilhar serviços e recursos de forma mais eficiente».
Mas estes cortes têm de fazer parte de «um plano cuidadoso para reformar o Estado e não o resultado de uma corrida precipitada para poupar».
O Governo poderá optar ainda por cortar «os preços na eletricidade que estão demasiados elevados e as rendas das empresas energéticas que continuam demasiado altas. O sector das telecomunicações também deve ser reformado», adianta ainda o FT, que acrescenta que «faz sentido» se cortar na despesa, poupando mais um aumento de impostos.
Sem esquecer que «foi uma semana má para Pedro Passos Coelho», devido à demissão de Miguel Relvas e ao chumbo do Tribunal Constitucional, o FT avisa que o esforço dos portugueses poderá cair em «saco roto», se os líderes do euro não ajudarem Portugal a impulsionar a economia.
«Nenhum país na zona euro é uma ilha em termos económicos e muito menos Portugal. Sem um plano para impulsionar o crescimento na Europa, os sacrifícios em Lisboa correm o risco de ser em vão», remata.
Em: http://www.tvi24.iol.pt/economia---troika/financial-times-tribunal-constitucional-funcao-publica-setor-privado-austeridade/1437785-6375.html
Comentários
Enviar um comentário