Avançar para o conteúdo principal

Casas de luxo escapam aos impostos. Milionários usam truque para fugir ao IMI e IMT



Comentário do Wilson:

Cá está o CM (Correio da Manhã) com mais um dos seus títulos sensacionalista e populista dando uma imagem errada do que realmente está em causa. Se lerem o artigo até o final vão perceber que o título deveria ser:

"Programa Mais Habitação acaba com incentivos à reabilitação urbana"


Ora leiam até o fim e gam-me se não tenho razão:


Notícia do CM (desavergonhadamente resumida pelo Executive Digest):

 Um ‘truque’ permite que imóveis de luxo sejam comercializados os centros históricos de várias cidades em Portugal sem que paguem IMI ou IMT. Além disso, para quem vende a mais-valia é tributada a uma taxa reduzida, de 5%.


De acordo com o Correio da Manhã são centenas de imóveis a aproveitar o ‘esquema’, como por exemplo o Palácio Sandomil, em Lisboa, reabilitado e que se tornou num imóvel de luxo, e que foi vendido por 1,3 milhões de euros sem que tivesse pago IMT e com isenção por três anos de IMI.


Isto acontece porque se tratam de imóveis reabilitados dentro de uma zona de reabilitação urbana, e que por isso dá direito a uma série de benefícios e vantagens fiscais, como a isenção de IMI e IMT ou tributação inferior das mais-valias obtidas com os negócios da venda destas casas.


“As mais-valias auferidas por sujeitos passivos de IRS residentes em território português decorrentes da primeira alienação, subsequente à intervenção, de imóvel localizado em área de reabilitação urbana são tributadas à taxa autónoma de 5%”, estabelece o Estatuto dos Benefícios Fiscais.


O programa Mais Habitação, cuja legislação voltou na passada sexta-feira á Assembleia da República e foi novamente aprovada (tinha sido vetada por Marcelo Rebelo de Sousa), prevê que parte destes benefícios fiscais dados à reabilitação urbana terminem: por exemplo, vai acabar a a taxa reduzida de IRS de 5% aplicável às mais-valias e rendimentos prediais obtidos na alienação e arrendamento de imóveis alvo de reabilitação urbana.


Casas de luxo escapam aos impostos. Milionários usam truque para fugir ao IMI e IMT – Executive Digest (sapo.pt)


Notícia original do CM:

Casas de luxo escapam aos impostos. Truque livra milionários de IMI - Economia - Correio da Manhã (cmjornal.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

A Fusão Nuclear deu um rude golpe com o assassínio de Nuno Loureiro

“Como um todo, a fusão nuclear é uma área muito vasta. Não é a morte de um cientista que impedirá o progresso, mas é um abalo e uma enorme perda para a comunidade científica, Nuno Loureiro deu contributos muito importantes para a compreensão da turbulência em plasmas de fusão nuclear” diz Bruno Soares Gonçalves , presidente do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do IST . O que é a fusão nuclear e por que razão o cientista português do MIT assassinado nos EUA dizia que “mudará a História da humanidade” “Os próximos anos serão   emocionante s   para nós e para a fusão nuclear.  É o início de uma nova era” . As palavras são de Nuno Loureiro e foram escrit as em 2024 . A 1 de maio desse ano, o   cientista português   assumi a   a direção do Centro de Ciência e Fusão de Plasma (PSFC) , um dos maiores   laboratórios  do Massachussetts   Institute   of   Technology ( MIT) . A seu cargo tinha   250   investigadores , funcionário...

Paguei 61€ por 350 quilómetros de autonomia - Mais caro que gasolina!

  Se há coisa que começo a detestar enquanto testo carros elétricos no meu dia-a-dia, é mesmo o facto de ser impossível perceber o que se vai pagar em cada posto, por muitas contas e simulações que se tente fazer. Aliás, há alguns meses atrás, já contei a história que na minha terra (Salvaterra de Magos), o mesmíssimo posto da terra ao lado (Benavente), é 1 cêntimo mais caro por minuto. O mesmo posto, a mesma energia e potência (11kW), e por isso o mesmo tempo de carregamento.  É mais caro, só porque sim. Até porque o munícipio “ofereceu” o terreno para o carregador. Tal e qual como na terra ao lado. Isto é algo que se repete em todo o lado, e que apesar de estar melhor, ainda é um problema sério para quem apenas quer carregar o seu veículo elétrico para evitar ficar a pé. 61€? Como? Pois bem, há pouco tempo andei a testar um Polestar 3, que tem uma bateria de grandes dimensões (100kWh). Fui dar uma volta a Lisboa para aproveitar as campanhas de Black Friday, e claro, decidi d...