Foram abertas 26 vagas para funcionários judiciais num destacamento extraordinário que, de acordo com o Público, pressupunha um bónus de pagamento de ajudas de custo. Mas só uma vaga foi preenchida.
Os sindicatos queixam-se que o problema da falta de trabalhadores se aplica a todos os tribunais do país
Foram abertas 26 vagas para funcionários judiciais na comarca de Lisboa Oeste, uma das maiores do país, pela Direção-Geral da Administração da Justiça, mas só uma acabou preenchida. Segundo o Público, nem as ajudas de custos que estavam a ser oferecidas conseguiram convencer os candidatos e, assim, o problema da falta de trabalhadores nos tribunais de Sintra e de Cascais prolonga-se no tempo.
Das 26 vagas, 16 foram abertas para Sintra e 10 para Cascais, num destacamento extraordinário que, de acordo com o jornal, pressupunha o pagamento de ajudas de custo. Só uma vaga foi preenchida — um trabalhador dos Açores que foi colocado no Tribunal de Sintra.
A DAGJ anunciou, no ofício circular em que anunciava as vagas, que aquela era uma medida excecional para “dar uma resposta urgente a uma situação em que, esgotados todos os meios ao alcance dos órgãos de gestão daquela comarca e da própria direcção-geral, não é possível assegurar o funcionamento dos serviços dos núcleos de Sintra e de Cascais”.
Os sindicatos queixam-se que o problema da falta de trabalhadores se aplica a todos os tribunais do país, incluindo na comarca de Lisboa Oeste onde, em agosto passado, os gestores escreveram um memorando em que relatavam “desespero” perante a “rutura” dos tribunais.
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