Avançar para o conteúdo principal

PJ faz buscas na presidência do Conselho de Ministros por suspeitas de corrupção



 A investigação é dirigida pelo Ministério Público com a coadjuvação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária (PJ) e o inquérito está em segredo de justiça


A Polícia Judiciária entrou esta manhã na sede da Presidência do Conselho de Ministros e está a fazer buscas em vários postos de trabalho, sendo o alvo principal da operação o próprio secretário-geral, David Xavier, que está sob suspeita de corrupção e outros crimes associados à violação de regras de contratação pública a empresas privadas, de bens e serviços para o Governo, apurou a CNN Portugal.


O secretário-geral da presidência do Conselho de Ministros é suspeito de obter benefícios pessoais, através de subornos, na aquisição para o Estado de sistemas informáticos a uma determinada empresa do norte do país - em ajustes diretos que alegadamente violam as regras de transparência.


A operação é da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, da Polícia Judiciária, que está a fazer buscas em gabinetes mas também domiciliárias - nas casas dos suspeitos da investigação, quer do lado da corrupção passiva quer do lado da corrupção ativa.


Inquérito está em segredo de justiça

De acordo com a informação avançada esta quinta-feira pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) no seu site, as buscas decorrem “em cinco diferentes locais, abrangendo sociedades comerciais, empresas de contabilidade, residências particulares e organismos de administração pública”.


Corrupção ativa e passiva, participação em negócio em negócio e falsificação de documentos motivam essas mesmas buscas, cujas diligências decorrem nas regiões de Lisboa, Coimbra, Porto e Braga.


A investigação é dirigida pelo Ministério Público com a coadjuvação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária (PJ) e o inquérito está em segredo de justiça.


PJ faz buscas na presidência do Conselho de Ministros por suspeitas de corrupção - CNN Portugal (iol.pt)



Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...