Avançar para o conteúdo principal

Avaliação das casas inverte tendência e cai três euros em agosto





 O valor mediano atribuído pela banca foi 1 414 euros, numa quebra que resultou da descida dos preços das moradias. O número de avaliações voltou a diminuir em agosto.


Sónia Santos Pereira


O valor mediano de avaliação bancária para pedidos de crédito para a compra de casa fixou-se em 1 414 euros por metro quadrado (euros/m2) em agosto, menos três euros que no mês anterior.


Esta quebra prende-se com a descida nos preços das moradias, que diminuíram 0,3% face a julho, para 1 126 euros/m2. Já os apartamentos, registaram um aumento de 0,1%, fixando-se em 1 577 euros/m2, revela esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).


O decréscimo de 0,2% verificado em agosto no valor mediano atribuído pela banca para a aquisição de habitação é uma clara inversão da tendência, depois de este indicador ter estado a subir onze meses consecutivos.


Nos apartamentos e nas moradias, os preços mais elevados foram observados no Algarve (1 913 euros/m2 nos apartamentos/(2 037 euros/m2 nas moradias) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 875 euros/m2/(1 926 euros/m2).


Na comparação com agosto de 2021, o valor mediano das avaliações cresceu 15,8%. Nesta análise, o valor dos apartamentos aumentou 16,3% e o das moradias 14,1%.


A banca realizou cerca de 26 mil avaliações bancárias em agosto, uma redução de 8,3% face a julho e de 20,7% quando comparado com maio, mês que registou o máximo da série, adianta o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação publicado hoje pelo INE.


Para o apuramento estatístico de agosto, o INE considerou 26 272 avaliações, menos 10,4% que no homólogo de 2021, das quais 16 651 foram apartamentos e 9 621 moradias.


Em agosto, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral foram as regiões que apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país, respetivamente 37,3%, 33,2% e 8,7%.


Em linha oposta, encontram-se as Beiras e Serra da Estrela, que apresentaram o valor mais baixo (-47,1%).


Avaliação das casas inverte tendência e cai três euros em agosto (dinheirovivo.pt)

Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

Aníbal Cavaco Silva

Diogo agostinho  Num país que está sem rumo, sem visão e sem estratégia, é bom recordar quem já teve essa capacidade aliada a outra, que não se consegue adquirir, a liderança. Com uma pandemia às costas, e um país político-mediático entretido a debater linhas vermelhas, o que vemos são medidas sem grande coerência e um rumo nada perceptível. No meio do caos, importa relembrar Aníbal Cavaco Silva. O político mais bem-sucedido eleitoralmente no Portugal democrático. Quatro vezes com mais de 50% dos votos, em tempos de poucas preocupações com a abstenção, deve querer dizer algo, apesar de hoje não ser muito popular elogiar Cavaco Silva. Penso que é, sem dúvida, um dos grandes nomes da nossa Democracia. Nem sempre concordei com tudo. É assim a vida, é quase impossível fazer tudo bem. Penso que tem responsabilidade na ascensão de António Guterres e José Sócrates ao cargo de Primeiro-Ministro, com enormes prejuízos económicos, financeiros e políticos para o país. Mas isso são outras ques...

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...