Avançar para o conteúdo principal

Preço das casas com subida homóloga de 21% em agosto


Lisboa © Orlando Almeida/Global Imagens


 Confidencial Imobiliário revela nível de subida "inédito" do Índice de Preços Residenciais em agosto.


O preço de venda de habitação atingiu em Portugal Continental uma subida homóloga de 21,1% em agosto, de acordo com dados da Confidencial Imobiliário. Trata-se de um "nível de valorização inédito no mercado nacional no âmbito da atual série do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário [que começou em 2007]", diz em comunicado esta empresa que fornece dados sobre o mercado imobiliário.


Desde o início do ano que os preços sobem em cadeia mais de 1% ao mês, tendo aumentado 2,5% em maio e julho e 1,7% em agosto, sublinha a Confidencial Imobiliário.


O anterior pico na evolução do preço das casas aconteceu antes da pandemia e "rondou os 17,5%", avança a CI. A covid-19 levou a uma desaceleração, mas desde março de 2021 "que os preços retomaram a tendência de intensificação nas subidas, a qual tem sido especialmente vincada ao longo de 2022", acrescenta.


Os dados revelam ainda que os aumentos mais acentuados verificam-se nas periferias das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto e noutras cidades mais pequenas do país. "Os mercados com níveis de preços mais consolidados têm vindo a apresentar subidas mais contidas", explica a CI. É o caso da cidade de Lisboa que registou uma subida homóloga de 10,6% no segundo trimestre do ano, um abrandamento face aos 13,5% registados no trimestre anterior.


Os preços médios demonstram bem a valorização do mercado imobiliário. Em agosto, "considerando um período acumulado de três meses, ascendeu a 2025€/m2, mantendo-se no patamar superior aos 2000€/m2 que tinha sido atingido no 4º trimestre de 2021", de acordo com os dados do SIR-Sistema de Informação Residencial.


Preço das casas com subida homóloga de 21% em agosto (dinheirovivo.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...