Avançar para o conteúdo principal

Câmara de Lisboa vai dar até 1.500 euros às famílias mais carenciadas


Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa: Foto DR


 O fundo de emergência social de 4,4 milhões de euros vai ser gerido pelas juntas de freguesia.


A Câmara Municipal de Lisboa criou um fundo de 4,4 milhões de euros a entregar às juntas de freguesia da capital, que pode resultar num apoio de 1.500 euros às famílias mais carenciadas.


A proposta foi aprovada por maioria na assembleia municipal, com a abstenção dos deputados municipais não-inscritos Miguel Graça e Daniela Serralha (eleitos pela coligação PS/Livre) e das deputadas do PS Sofia Escária e Simonetta Luz Afonso, e com os votos a favor dos grupos municipais do BE, Livre, PEV, PCP, PS, PSD, PAN, IL, MPT, PPM, Aliança, CDS-PP e Chega.


Em entrevista à RTP, na última noite, Carlos Moedas destacou que “as freguesias têm aqui um papel importantíssimo (…) para apoiar as famílias que têm necessidades mais imediatas”.


“É dinheiro da Câmara Municipal que é dado às freguesias e as freguesias podem ajudar as famílias diretamente com um cheque, muitas vezes entre 1.000 e 1.500 euros, para pagar a renda da sua casa, para ajudar alimentarmente, para ajudar IPSS que muitas vezes vão ajudar essas famílias”, explicou o autarca.


Se a família estiver em dificuldade “fala com o presidente da sua junta, ele vê qual é a situação e pode ajudar, por exemplo, a pagar a renda de casa”, acrescentou.


Segundo o autarca trata-se de um “fundo de emergência social muito flexível que pode ter de abranger várias famílias”.


Moedas anunciou ainda que autarquia vai aumentar a devolução do IRS que os lisboetas pagam à Câmara, já no próximo ano, de 3% para 3,5% e a isenção de IMI para quem tem até 35 anos.


Câmara de Lisboa vai dar até 1.500 euros às famílias mais carenciadas - Renascença (sapo.pt)

Câmara de Lisboa pode dar 1500 euros às famílias mais carenciadas | Lisboa | PÚBLICO (publico.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

Aníbal Cavaco Silva

Diogo agostinho  Num país que está sem rumo, sem visão e sem estratégia, é bom recordar quem já teve essa capacidade aliada a outra, que não se consegue adquirir, a liderança. Com uma pandemia às costas, e um país político-mediático entretido a debater linhas vermelhas, o que vemos são medidas sem grande coerência e um rumo nada perceptível. No meio do caos, importa relembrar Aníbal Cavaco Silva. O político mais bem-sucedido eleitoralmente no Portugal democrático. Quatro vezes com mais de 50% dos votos, em tempos de poucas preocupações com a abstenção, deve querer dizer algo, apesar de hoje não ser muito popular elogiar Cavaco Silva. Penso que é, sem dúvida, um dos grandes nomes da nossa Democracia. Nem sempre concordei com tudo. É assim a vida, é quase impossível fazer tudo bem. Penso que tem responsabilidade na ascensão de António Guterres e José Sócrates ao cargo de Primeiro-Ministro, com enormes prejuízos económicos, financeiros e políticos para o país. Mas isso são outras ques...

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...