Avançar para o conteúdo principal

Mapa: Luxemburgo lidera ranking de PIB per capita na UE. Portugal em vigésimo lugar


O Luxemburgo continua a ser o país da União Europeia com o maior PIB per capita enquanto a Bulgária é o que tem o menor. Portugal está mais perto do fim da lista na vigésima posição.

O PIB per capita, um indicador de atividade económica, do Luxemburgo continua a ser o maior da União Europeia em 2018 e até ganhou terreno ligeiramente face ao ano passado, segundo os dados divulgados pelo Eurostat esta sexta-feira, 13 de dezembro.

O produto interno bruto (PIB) dividido por cada cidadão luxemburguês está cerca de duas vezes e meia acima da média da União Europeia (261%). Este valor espelha a atividade económica que existe neste pequeno país da UE, mas também reflete outros fatores.

O Eurostat, cuja sede é no Luxemburgo, explica que o "elevado PIB per capita" neste país deve-se "em parte" à grande percentagem (face ao emprego total) de trabalhadores que vivem noutro país, mas que trabalham em território luxemburguês.

"Apesar de contribuírem para o PIB, estes trabalhadores não são tidos em consideração como parte da população residente que é usada para calcular o PIB per capita", explica o gabinete de estatísticas europeias.

Do lado oposto da tabela está a Bulgária cujo PIB per capita é pouco superior a metade da média europeia (51%).

No caso de Portugal, o PIB per capita está na segunda metade da tabela, sendo o vigésimo maior ou, noutra ótica, o nono mais baixo. À frente da economia portuguesa neste indicador estão países como a República Checa, Chipre, Eslovénia, Estónia e Lituânia.

É de notar que estes são valores em percentagem da média da UE e, por isso, colocam os países em perspetiva. Uma descida no ranking não significa que o PIB per capita tenha efetivamente piorado, mas que melhorou menos do que a média europeia.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/conjuntura/detalhe/mapa-luxemburgo-lidera-ranking-de-pib-per-capita-na-ue-portugal-em-vigesimo-lugar

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...