Há 100 anos matou os mineiros que exploravam enxofre na ilha. Esta segunda-feira, apanhou turistas em busca do "imprevisível". Mas Whakaari, com 150 mil anos, já ameaça entrar em erupção há 2 meses.
Os cientistas usam câmaras, sismógrafos e testes químicos para prever novas erupções na Ilha Branca
Há uma luta de titãs debaixo dos pés dos nossos antípodas neozelandeses. Há milhões de anos que duas placas tectónicas — peças que compõem a superfície terrestre como peças de um puzzle — chocam uma contra a outra numa batalha destruidora. De um lado, a placa do Pacífico; do outro, a placa da Austrália. As leis da natureza já sentenciaram quem é o vencedor e o vencido. A placa do Pacífico, mais densa, mergulha debaixo da outra e derrete nas temperaturas incandescentes do magma terrestre.
A da Austrália sobrevive. Mas do esforço hercúleo entre as duas resultam os sismos e erupções mais devastadores da natureza. O fenómeno desta segunda-feira, no entanto, nem sequer foi dos mais intensos — os vulcanólogos rotularam-no de “moderado”. Ainda assim, cinco pessoas foram já dadas como mortas nesta erupção na Nova Zelândia e há, pelo menos, 10 desaparecidos — num cenário que alguns já tinham sentenciado como perigoso: as visitas turísticas à ilha.
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https://observador.pt/2019/12/09/whakaari-o-vulcao-dramatico-com-150-mil-anos-que-ja-tinha-matado-ha-100-anos/
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