Avançar para o conteúdo principal

Voyager 2 chegou ao espaço interestelar


Investigadores analisaram os dados da viagem da Voyager 2 e concluem que a nave, lançada há mais de 40 anos, chegou ao espaço interestelar.

As Voyager 1 e 2 foram lançadas em agosto e outubro de 1977 e enviadas para explorar os limites exteriores do sistema solar e o espaço. Mais de 40 anos depois, as duas naves continuam a enviar dados que revelam detalhes sobre planetas distantes e luas por descobrir. Em 2012, a Voyager 1 foi a primeira a alcançar o espaço interestelar e a Voyager 2 juntou-se em 2018.

A transição de fora do sistema solar para o espaço interestelar, uma distância 119 vezes superior à que separa a Terra do Sol, demora um dia a ser concluída. A heliopausa é a fronteira teórica onde os ventos solares se encontram com os ventos estelares, soprados por supernovas que explodiram à milhões de anos. A Voyager 1 chegou a este marco com a atividade solar no mínimo, enquanto a Voyager 2 fê-lo com a atividade solar no pico. No caso mais recente, a nave “descobriu” que o material do nosso sistema solar estava a vazar para o meio interestelar. Na altura da Voyager 1, estava a suceder precisamente o oposto, com partículas estelares a entrarem no sistema Solar.

Os investigadores revelam ainda que a direção dos campos magnéticos dentro e fora da heliopausa é a mesma nos dados recolhidos por ambas as naves. Outra curiosidade interessante é que a heliopausa em si mesma é mais fina e mais suave do que o que se estimava. A nova investigação mostra que a camada de fronteira pode ser mais complexa, com mais camadas interiores com diferentes temperaturas, densidades e velocidades.

Estima-se que ambas as Voyagers possam fazer uso dos seus instrumentos científicos durante mais cinco anos.

http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2019-11-07-Voyager-2-chegou-ao-espaco-interestelar

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...