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Detido jornalista que revelou lista de gregos com contas na Suíça

Documentos foram entregues por Christine Lagarde ao Governo de Atenas, em 2010 Lista de titulares de contas foi entregue ao Governo em 2010 Um jornalista grego foi detido este domingo por ter revelado os nomes de uma lista de cidadãos com contas bancárias na Suíça e vai ser presente ao procurador de Atenas, informou fonte policial citada pela agência AFP. O jornalista Kostas Vaxevanis publicou os 2059 nomes da lista entregue ao Governo grego, em 2010, por Christine Lagarde, na altura ministra das Finanças de França. O anúncio de que o gabinete de procurador de Atenas ordenou um inquérito à publicação da lista pela revista "HotDoc" indignou muitos gregos e deu origem a inúmeros comentários nas redes sociais. “Em vez de prenderem os ladrões e os ministros que violam a lei, querem prender a verdade”, escreveu o jornalista na sua conta no Twitter, no sábado à noite. A lista faz parte de um conjunto de documentos revelado por um funcionário do banco HSBC na Suíça e foi

Família de Sócrates movimenta 383 milhões

O Correio da Manhã conta hoje que a família de do ex-primeiro-ministro José Sócrates tem 383 milhões em offshores. Os documentos foram entregues por Mário Machado. Acrescenta o CM que a empresa criada em 2000 no paraíso fiscal de Gilbraltar movimentou autênticas fortunas. Gestores são tio, tia e primos de Sócrates. O número, astronómico, é o somatório dos movimentos bancários de uma empresa com sede em Caimão, cujos gestores são o tio, uma tia e primos dos ex-primeiro-ministro José Socrates. A escritura da empresa foi feita em Gibraltar em 2000 e os documentos bancários relativos à mesma encontram-se no Departamento Central de Investigação e Acção Penal do Ministério Público, conta o Correio da Manhã. Fazem parte do lote de documentos entregues pelo advogado de Mário Machado, o líder da extrema-direita que se encontra na cadeia, à Procuradoria-Geral da República, em Junho passado Em: http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1977989&especial=revistas%20de%20imprensa&

The Economist: Portugal terá de reestruturar a dívida

«The Economist» diz que Portugal terá de reestruturar a dívida Caso contrário o país não conseguirá ser solvente. Mais dinheiro da troika também será inevitável A unidade de analistas da revista britânica «The Economist» diz que Portugal não vai escapar à reestruturação da dívida. Num relatório sobre o país, a que o «Diário Económico» teve acesso, os técnicos da revista dizem que o país não vai conseguir ser solvente se não avançar para uma reestruturação da dívida. Este grupo de analistas acredita que Portugal vai precisar de mais dinheiro da troika e que no próximo ano a recessão vai ficar nos 2,2%. Mais: duvidam ainda que Portugal consiga regressar aos mercados em setembro de 2013 pelo que será necessário um segundo pacote de financiamento. Na semana passada, num artido intitulado «Mais dor, menos ganho», a revista britânica referiu-se a Portugal como Poortugal: poor, de pobre, sim. O ex-ministro das Finanças Miguel Cadilhe defendeu, também na semana passada, uma negocia

Estado social vai falir dentro de poucos anos

Medina Carreira diz que, em 2020, seriam precisos 120% dos impostos para pensões O Estado social vai falir dentro de poucos anos. É o que prevê o antigo ministro das Finanças Henrique Medina Carreira. Segundo os seus próprios cálculos, em 2020 seriam precisos 120% dos impostos para pensões. «Prevejo dentro de alguns anos, não muitos, a falência do Estado social», disse o ministro das Finanças de um dos governos de Mário Soares, numa conferência sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2013 organizada pela sociedade de advogados Rogério Fernandes Ferreira (RFF), que decorreu esta segunda-feira em Lisboa. «Em 1990 nós gastávamos com o estado Social 67% dos impostos, em 2000 eram 75% e em 2010 [gastávamos] 88%. Hoje, praticamente grande parte dos impostos é para o estado social. Toda a gente acha que a saúde tem que ser boa, que a educação tem que ser melhor, que os pensionistas não podem ser atingidos, que os funcionários têm um contrato com o Estado para a vida, é neste enta

Áquila: Como nasce um “terrível precedente” judicial

O julgamento aconteceu em Áquila Treze meses depois do início do julgamento, os seis peritos acusados de homicídio involuntário no caso do sismo de Áquila, em Itália, ficaram boquiabertos com a sentença. O juiz condenou quatro cientistas, dois engenheiros e um ex-vice-director da protecção civil a seis anos de prisão e a uma multa de compensação de 7,8 milhões de euros às famílias de 29 vítimas das 309 vítimas do sismo que ocorreu a 6 de Abril de 2009 na região dos Abruzos. Os especialistas foram acusados de terem feito uma análise superficial do risco sísmico em Áquila, quando se reuniram numa comissão de risco, a 31 de Março de 2009, após meses de pequenos tremores de terra. E ainda por terem dado falsas garantias à população, antes de o sismo ocorrer. Apesar de a acusação ter pedido quatro anos de prisão, a sentença dada pelo juiz Marco Billi foi de seis. É inédito ver cientistas condenados por uma avaliação científica. “Estou sem forças, desesperado. Pensei que me tinham ouvi

Que relação terão os cientistas com a sociedade depois do sismo de Áquila?

Muitos dos edifícios medievais de Áquila ficaram destruídos pelo sismo de 6 de Abril de 2009 (Daniele La Monace/Reuters) No rescaldo da sentença de um tribunal italiano — que na segunda-feira condenou seis cientistas a seis anos de prisão por homicídio involuntário, devido a falhas de comunicação do risco sísmico à população de Áquila antes de um tremor de terra que, dias depois, matou 309 pessoas —, pode perguntar-se como será agora a relação dos especialistas em sismos com a sociedade. O geofísico Miguel Miranda, presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, ao qual cabe a vigilância sísmica do território português, não tem grandes dúvidas: os cientistas ou vão ser alarmistas ou demasiado cautelosos. Uma visão partilhada por muitos outros cientistas, pelo mundo fora. “Infelizmente, vai mudar tudo para o lado errado. Os cientistas e as organizações públicas não vão dizer nada ou vão passar a ser alarmistas e dizer que vêm aí sismos de magnitude 10 [nunca houve nenhum com

Seis cientistas condenados a seis anos de prisão por subestimarem riscos do terramoto de Áquila

Sismo causou a morte de 309 pessoas em 2009 A acusação sublinhou que Bernardo de Bernardinis, na foto, disse aos jornalistas que a actividade sísmica na região não representava “qualquer perigo”. (Filippo Monteforte/AFP) Um tribunal italiano condenou nesta segunda-feira a seis anos de prisão seis cientistas e um antigo responsável governamental por homicídio involuntário, depois de ter considerado que subestimaram os riscos relativos ao terramoto em Aquila, que causou a morte de 309 pessoas. O terramoto de 6,3 de magnitude ocorreu a 6 de Abril de 2009 e devastou a cidade italiana de Áquila. Os seis cientistas especialistas em sismos e o subdirector da protecção civil, Bernardo de Bernardinis, foram depois acusados de desvalorizar os riscos. A acusação pediu que fossem condenados a quatro anos de prisão, mas o Tribunal de Abruzzes, em Itália, anunciou hoje uma sentença de seis anos de prisão. A defesa alegou que não haveria forma de prever um terramoto daquela dimensão, mas a acu

6 anos de prisão a cientistas que não adivinharam o terramoto de Áquila

A Sismologia, ao contrário da Meteorologia, ainda é uma ciência que não consegue prever os terramotos, no entanto um tribunal italiano condenou a 6 anos de prisão os cientistas da «Comissão Nacional (italiana) para a Previsão e Prevenção de Grandes Riscos» por não terem previsto o terramoto da cidade italiana de Áquila onde morreram 309 pessoas. Sendo assim vou também pedir a esse tribunal que condene a minha astróloga por não me ter adivinhado qual o número vencedor do totoloto. (antigo Euromilhões português que não sei se ainda existe mas gosto do nome pois esta notícia é mesmo de totós) Isto parece piada mas é verdade, pode ler em: http://comentariosdowilson.blogspot.pt/2012/10/6-anos-de-prisao-cientistas-que-nao.html

economia vai cair 2,7%

Projeções: economia vai cair 2,7% Banco japonês agrava recessão para Portugal. Economistas avisam para riscos de esforço orçamental que depende «esmagadoramente» do lado da receita O banco japonês Nomura considera que a proposta de Orçamento do Estado para 2013 depende demasiado de receitas, projetando uma recessão de 2,7% em 2013 e que a dívida pública atinja os 131% do PIB em 2016. Numa análise divulgada esta segunda-feira pelo departamento europeu do banco japonês Nomura, e noticiada pela agência Lusa, os economistas preveem que o esforço orçamental «depende esmagadoramente de medidas do lado da receita» e lembra que isto «cria riscos de implementação significativos num ambiente recessivo» e que leva por sua vez a que o esforço total de consolidação previsto no programa para o total do período seja muito superior ao estimado inicialmente. Sobre a estrutura do ajustamento que está incluído na proposta de Orçamento - 80% do lado da receita, 20 por cento do lado da despesa -, d

Exportações aumentam 13,7% em Agosto com forte saída de bens para fora da UE

As exportações para países de fora da UE cresceram 37,3% face a Agosto de 2011 O ritmo de crescimento das exportações portuguesas voltou a acelerar. As saídas de bens aumentaram 13,7% em Agosto em relação ao mesmo mês de 2011, sobretudo graças a uma forte subida nas exportações para países de fora da União Europeia (UE). Pela segunda vez este ano, as importações aumentaram em termos homólogos. Dados revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que as exportações se situaram em 3324 milhões de euros. Quase dois terços deste valor foram registados em exportações com destino a países da UE (2131 milhões de euros, mais 3,7% do que em Agosto de 2011). Contudo, foi no comércio extracomunitário (1193 milhões) que houve uma subida mais expressiva, de 37,3%. As importações de países intracomunitários diminuíram 2,1% em termos homólogos, enquanto as entradas de bens de países extracomunitários aumentaram 24,2%, fazendo com que o total das importações a

Morreu o hoje sobrevivente mais velho de Auschwitz

Morreu o sobrevivente mais velho de Auschwitz Estima-se que tenham morrido cerca de 1,1 milhões de pessoas no campo de concentração de Auschwitz (YAD VASHEM/AFP) Antoni Dobrowolski tinha 108 anos. Morreu no domingo em Debno, uma cidade no noroeste da Polónia. A morte de Antoni Dobrowolski foi anunciada pelo porta-voz do museu de Auschwitz-Birkenau, onde o polaco foi preso em 1942. Dobrowolski era professor de polaco, e foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz por dar aulas clandestinamente. Segundo a Associated Press, após a invasão alemã à Polónia em 1939, todo o tipo de aulas que fossem para além dos quatro anos de educação primária foram proibidas, numa tentativa de diminuir a cultura polaca e os seus intelectuais. Dobrowolski terá sido transferido para os campos de concentração de Gross-Rosen e de Sachsenhausen, de onde saiu em 1945 após libertação do Exército Vermelho russo. O polaco morreu Debno, uma pequena cidade do noroeste polaco, junto à fronteira

Contracção ajuda a melhorar saldo externo

Queda das importações ajuda a melhorar saldo externo Portugal conseguiu excedente. País exportou mais do que importou até agosto O saldo da balança comercial portuguesa foi positivo nos primeiros oito meses do ano, com 55% da melhoria a dever-se ao aumento das exportações e 45% à redução das importações. Segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal (BdP) no seu boletim estatístico, entre janeiro e agosto deste ano o saldo da balança comercial portuguesa foi positivo: 315 milhões de euros. Este saldo representa uma melhoria de 4.951 milhões de euros relativamente ao mesmo período do ano passado, cita a Lusa. Do lado dos serviços, onde já se registava um excedente comercial, o saldo melhorou 792 milhões de euros. Do lado dos bens, onde continua a registar-se um défice de 5.530 milhões de euros, a melhoria foi de 4.159 milhões. O reequilíbrio da balança comercial portuguesa resultou mais do lado do crescimento das exportações: 55% da melhoria do saldo vem

OE2013 é a Factura da Festa Socialista

Num discurso muito aplaudido pelas bancadas do PSD e do CDS-PP, o ministro da Economia disse esta quinta-feira na Assembleia da República que o Orçamento do Estado para 2013 é «a fatura do passado», «a fatura da festa da governação socialista». «Todos sabemos e todos sentimos que estamos a viver a maior crise do último século. O Governo apresentou aquele que porventura será o Orçamento do Estado mais difícil dos últimos anos, mas que não haja dúvidas que este Orçamento é a fatura do passado», disse Álvaro Santos Pereira, num debate de interpelação do PCP ao Governo sobre «política alternativa para o país». «É sabido que hoje o nosso maior ministério é o mega ministério da dívida. Todos os anos gastamos em juros da nossa dívida pública quase 8 mil milhões de euros - 8 mil milhões de euros que não são gastos na educação dos nossos filhos, nos hospitais, com os desempregados», frisou o ministro. E acrescentou: «Nestas contas não estamos a contar os encargos da dívida das empresas pú

Valência vai despedir 3 mil funcionários públicos

Governo autónomo da região espanhola vai extinguir 46 empresas públicas O governo autónomo de Valência vai extinguir 46 empresas públicas e reduzir a força de trabalho em 40%, ou seja, cerca de 3 mil funcionários públicos. Estes cortes na estrutura da administração local supõe uma poupança de 300 milhões de euros. Os dados que foram conhecidos esta sexta-feira, através do anúncio do responsável pela Economia, Indústria e Comércio da região que, em conferência de imprensa, explicou que, após a reestruturação, fusão e extinção, irão permanecer 30 entidades, das 76 que existem atualmente. Segundo os jornais espanhóis, o processo de despedimento irá custar 100 milhões de euros, mas essa será também a verba que a comunidade irá poupar com salários. O «El País» escreve que o total dos despedimentos do setor público da comunidade autónoma de Valência não se fica por aqui e chega mesmo aos 5 mil funcionários. O conselheiro para a Economia, Máximo Buch, não descarta a hipótese desta pou

O Lado bom do orçamento

Combate ao desemprego: Governo quer ajudar 25 mil famílias Estágios profissionais para casais desempregados com filhos e programa «Impulso para o Emprego» O Governo espera ajudar 25 mil famílias com um conjunto de novas medidas de apoio à competitividade, emprego e investimento apresentadas esta quarta-feira em Lisboa, disse o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira. O Executivo identificou quatro «eixos de atuação» para incentivar o investimento e o crescimento económico em Portugal: combate ao desemprego, financiamento e recapitalização, investimento e empreendedorismo e inovação. «Portugal não pode voltar a crescer sem retomar o investimento», considerou Álvaro Santos Pereira, que falava em conferência de imprensa no Ministério da Economia e Emprego, citado pela Lusa. No combate ao desemprego, o Governo pretende apoiar 25 mil famílias com duas medidas: estágios profissionais para casais desempregados com filhos e um programa intitulado «Impulso para o Emprego», que ab

Transportadoras públicas obrigadas a reduzir 20% dos trabalhadores

Nas empresas do sector ferroviário, o objectivo dependerá da “disponibilidade financeira” para pagamento de indemnizações A proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano obriga a um emagrecimento da estrutura de pessoal em 3% para a generalidade do Sector Empresarial do Estado. No documento, o Governo refere que “durante o ano de 2013, as empresas públicas e entidades públicas empresariais do Sector Empresarial do Estado, com excepção dos hospitais EPE [entidade pública empresarial], reduzem, no seu conjunto, no mínimo, em 3% o número de trabalhadores face aos existentes em 31 de Dezembro de 2012”. Nos sectores dos transportes e gestão de infra-estrutura ferroviário, grupo que inclui as empresas CP, Carris, a Metro de Lisboa, STCP, Metro do Porto e REFER, o corte “deve ser de 20%”, refere a proposta, acrescentando que tal objectivo dependerá da “disponibilidade financeira das entidades para proceder às respectivas indemnizações”. Em: http://economia.publico.pt/Noticia/tran

Aumento de 11% da electricidade adiado. Apenas 2.8% em Janeiro.

Défice tarifário na electricidade acima dos 800 milhões de euros em 2013 "Numa área em que se mexe com muito dinheiro não é fácil cortar em nada", afirma o secretário de Estado da Energia O défice tarifário no sistema eléctrico nacional, que se irá reflectir no aumento da dívida do sector a pagar por todos os consumidores nas facturas de energia, irá atingir “800 milhões de euros” só em 2013, avisou hoje o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade. Num encontro com empresários em Leiria, Artur Trindade sublinhou, citado pela Lusa, que “o problema é tão grave que ainda nem começámos [consumidores] a pagar” a dívida tarifária, que no próximo ano deverá chegar ao total de 3,7 mil milhões de euros. O secretário de Estado salientou ainda que o Governo se tem esforçado para cortar nas “rendas excessivas”, num total de cerca de 200 milhões de euros que deverá ter impacto já nas facturas de electricidade a pagar durante o próximo ano. O aumento de preços na factura el

Rankings: escolas públicas continuam a cair e metade fica aquém do esperado

Rankings das escolas pela primeira vez trazem dados socioeconómicos As escolas públicas voltaram a ficar afastadas dos 20 primeiros lugares das tabelas ordenadas com base nas médias dos exames nacionais e caíram até mais do que em 2011. A primeira secundária pública do ranking – a Infanta D. Maria, de Coimbra – aparece em 26.º lugar. No básico a primeira pública, Conservatório de Música do Porto, ficou em 32.º Pelo terceiro ano consecutivo, na liderança de ambos os rankings estão dois colégios do Porto. Desta vez os primeiros lugares são ocupados pelos colégios Nossa Senhora do Rosário e Horizonte. No 6.º ano, que se estreia este ano nos rankings, os lugares de topo também estão ocupados por escolas particulares. A primeira pública aparece na 19.ª posição. Pela primeira vez, este ano é possível ir mais além das notas. O Ministério da Educação e Ciência divulgou, em conjunto com as bases dos exames nacionais, outros dados que dão conta das características socioeconómicas dos agre

Impostos: Passos retira 9,7 mil milhões aos portugueses

Em dois anos e meio, aumento de impostos afeta sobretudo a classe média Os portugueses vão ver perder, através do aumentos dos impostos, aplicado pelo Governo de Passos Coelho, mais de 9,7 mil milhões de euros até ao final de 2013, avança o jornal «Correio da Manhã», na edição desta sexta-feira. O jornal ouviu Domingues Azevedo, bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), que garante que esta perda de rendimentos é «um valor brutal». Já o fiscalista Tiago Caiado Guerreiro considera que «o aumento de impostos vai muito além do que a economia e as famílias portuguesas podem suportar». Ora, tendo por base a sobretaxa aplicada em 2011, no Orçamento do Estado para 2012, na execução orçamental até agosto deste ano e nas medidas anunciadas esta semana para 2013, chega-se à conclusão que a perda de rendimentos (via aumento do IRS), do corte nos benefícios fiscais e da eliminação de três subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos supera os 5,4 mil milhões de

IMI sem limites: Governo procura alternativa

Assunção Cristas responde a críticas do PS lembrando que socialistas assinaram acordo com a troika, sem qualquer cláusula de salvaguarda O Governo está empenhado em encontrar uma solução sobre a eliminação da cláusula de salvaguarda, que impede que o aumento do IMI ultrapasse os 75 euros, que «penalize menos os portugueses», garantiu a ministra Assunção Cristas. «O Governo fez um esforço muito grande para negociar com a troika uma cláusula de salvaguarda do IMI. Neste momento, houve dificuldades em continuar por essa via dadas as imensas necessidades com que o Governo se viu confrontado», afirmou a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território na inauguração do SIL 2012 - Salão Imobiliário de Portugal, e citada pela Lusa. Mas, garantiu, o Governo está «a trabalhar muito empenhadamente para tentar encontrar a solução que penalize menos os portugueses numa altura tão difícil que tem gerado tantas dificuldades». Na inauguração do Salão Imobiliário de