Avançar para o conteúdo principal

Contracção ajuda a melhorar saldo externo

Queda das importações ajuda a melhorar saldo externo

Portugal conseguiu excedente. País exportou mais do que importou até agosto

O saldo da balança comercial portuguesa foi positivo nos primeiros oito meses do ano, com 55% da melhoria a dever-se ao aumento das exportações e 45% à redução das importações.

Segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal (BdP) no seu boletim estatístico, entre janeiro e agosto deste ano o saldo da balança comercial portuguesa foi positivo: 315 milhões de euros.

Este saldo representa uma melhoria de 4.951 milhões de euros relativamente ao mesmo período do ano passado, cita a Lusa.

Do lado dos serviços, onde já se registava um excedente comercial, o saldo melhorou 792 milhões de euros. Do lado dos bens, onde continua a registar-se um défice de 5.530 milhões de euros, a melhoria foi de 4.159 milhões.

O reequilíbrio da balança comercial portuguesa resultou mais do lado do crescimento das exportações: 55% da melhoria do saldo vem de um aumento das vendas para o estrangeiro, sobretudo de bens.

O restante (45%) vem de uma diminuição das importações (também sobretudo de bens), que está associada a uma redução significativa no consumo privado este ano.

O presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Pedro Reis, descreveu estes resultados como «um ajustamento saudável e equilibrado da balança comercial»: «[O ajustamento] advém não apenas de uma redução das importações mas sobretudo por via do aumento das exportações», afirmou Reis num comunicado.

Em:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/importacoes-exportacoes-balanca-comercial-saldo-externo-agencia-financeira/1385881-1730.html


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...