Avançar para o conteúdo principal

Estado americano quer banir os elétricos em 2035



 Uma realidade à parte. Quando a ordem do dia é acabar com os motores de combustão, no estado norte-americano de Wyoming, terra dos ‘cowboys’, são os elétricos que estão debaixo de fogo.

O estado norte-americano do Wyoming, onde fica o famoso Parque Nacional de Yellowstone e se preserva a cultura do faroeste, dos cowboys e dos indígenas americanos nativos, é o décimo maior em termos de extensão territorial, mas o menos populoso dos EUA, com pouco mais de 500.000 habitantes.


Ora, além do turismo, a principal atividade naquela região é a indústria da extração e refinação de crude, ofício que é para preservar.


Por isso, enquanto na Europa, Bruxelas pretende terminar a produção de automóveis novos com motores de combustão em 2035, Wyoming tentará fazer o caminho inverso, proibindo a comercialização de veículos elétricos naquelas paragens a partir desse ano.


Em declarações ao jornal Cowboy State Daily, o Senador Jim Anderson afirmou que pretende “ir contra as regras que limitam a venda de automóveis com motores de combustão interna em estados com a Califórnia e Nova Iorque”.


Entre os argumentos, aponta as dificuldades na criação da infraestrutura de carregamento nos estados menos populosos como é Wyoming, bem diferente de outros mais industrializados. Há comunidades rurais na região que não têm acesso à internet, imaginar que possam vir a ter carregadores para veículos elétricos é mais difícil.

Mas uma preocupação maior é a ameaça ao emprego. Wyoming produziu mais de 85 milhões de barris de petróleo em 2021, estabelecendo-se como o oitavo maior produtor dos 52 estados norte-americanos. E a proposta de lei apresentada observa exatamente que “a produção de petróleo e gás tem sido uma das indústrias valiosas e orgulhosas de Wyoming”, fazendo referência clara ao grande número de postos de trabalho que forneceu no estado por mais de um século.


“Estou interessado em garantir que as soluções que algumas pessoas desejam para a chamada crise climática sejam realmente práticas na vida real”, disse o senador Brian Boner, também em entrevista ao Cowboy State Daily.


“Simplesmente não gosto quando outros estados tentam forçar uma tecnologia que não está pronta.”, avisou.


Estado americano quer banir os elétricos em 2035 (motor24.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

Franceses prometem investir "dezenas de milhões" na indústria naval nacional se a marinha portuguesa comprar fragatas

  Se Portugal optar pelas fragatas francesas de nova geração, a construtora compromete-se a investir dezenas de milhões de euros na modernização do Arsenal do Alfeite e a canalizar uma fatia relevante do contrato diretamente para a economia e indústria nacional, exatamente uma das prioridades já assumidas pelo ministro da Defesa, Nuno Melo Intensifica-se a "luta" entre empresas de defesa para fornecer a próxima geração de fragatas da marinha portuguesa. A empresa francesa Naval Group anunciou esta terça-feira um plano que promete transformar a indústria naval nacional com o investimento de "dezenas de milhões de euros" para criar um  hub  industrial no Alfeite, caso o governo português opter por comprar as fragatas de nova geração do fabricante francês. "O Naval Group apresentou às autoridades portuguesas uma proposta para investir os montantes necessários, estimados em dezenas de milhões de euros, para modernizar o Arsenal do Alfeite e criar um polo industrial...