Avançar para o conteúdo principal

Eis a primeira megalópole do mundo: 500 milhões de habitantes, 1000 km e 5 países



 Quando a urbanização estiver concluída, vai contemplar hotéis, centros comerciais e edifícios de escritórios por toda a a extensão da costa oeste africana.


É um horizonte temporal distante, mas as ambições arquitetónicas e de engenharia justificam-no. A primeira mega cidade do mundo já começou a ser projetada e será capaz de receber algo como 500 milhões de pessoas, quando terminada.


De acordo com o Unilad, a comunidade deverá estender-se ao mil quilómetros pela costa Africana, atravessando cinco países. Especificamente, as construções vão começar em Abidja, na Costa do Marfim, e prolongar-se até à capital da Nigéria, Lagos. Pelo meio, as infraestruturas também se vão erguer pelo Gana, Togo e Benim.


Serão também as cidades costeiras, como Takoradi, Acra, Prampram, Lomé e Cotonu, a receber os principais projetos de desenvolvimento.


Para já, há arranha-céus, hotéis, centros comerciais e edifícios de escritórios por toda a a extensão da costa oeste africana, esperando-se que, à medida que as cidades crescem, a população acompanhe o impulso.


Atualmente, e de acordo com os números providenciados pela Organização das Nações Unidos, África é a casa de 17% da população mundial, com o organismo a antecipar que a demografia do continente cresça em cerca de quatro mil milhões de pessoas até 2100.


Quando esse ano chegar, estima-se que meio milhão de pessoas viva dentro do perímetro desta megacidade — a qual vai contar, por exemplo, com uma auto-estrada que vai ligar Abidja a Lagos.


A pergunta que se impõe é: e de onde vem o dinheiro? No caso da autoestrada, uma obra avaliada em 14 mil milhões de euros, terá origem numa recolha de fundos por parte dos responsáveis do Banco Africano de Desenvolvimento, instituição que revela que a obra terá qualquer coisa como seis faixas de rodagem.


O projeto também passa por intervencionar as comunidades mais pequenas e mais desprovidas de recursos, de forma a originar mais oportunidades de emprego, alojamento, atrações turísticas e o outros.


Em declarações ao The Guardian, Howard French, escritor sobre assuntos globais,explicou que esta é uma “megacidade em construção”.


“Este plano tem sido encarado pelos especialistas como uma das regiões mais rapidamente urbanizadas, uma megacidade em construção, ou seja, um grupo grande e densamente aglomerado de centros metropolitanos. Abidjan, com 8,3 milhões de pessoas, será quase tão grande como a cidade de Nova Iorque é hoje.”


Eis a primeira megalópole do mundo: 500 milhões de habitantes, 1000 km e 5 países - ZAP Notícias (aeiou.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Foram necessários 250 anos para construir o que Trump está a tentar destruir

Os esforços do presidente Donald Trump para reformular o governo federal o máximo possível e o mais rapidamente possível destruiriam agências que existem há décadas ou mais. Os seus planos mais amplos reformulariam elementos da infraestrutura governamental que existem há séculos. De Benjamin Franklin a John F. Kennedy e de Richard Nixon a Barack Obama, foi necessária toda a história dos Estados Unidos para construir parte do que Trump tem falado em tentar destruir, privatizar ou reformular. E isso sem contar as reformas que ele está a planear para programas de segurança social, como a  Previdência Social  e o Medicare,  que ele afirma , sem provas, estarem  cheios de fraudes , mas que também estão em caminhos objetivamente  insustentáveis . Serviço Postal dos EUA Estes dois selos postais dos Estados Unidos, com as imagens de Benjamin Franklin e George Washington, entraram em vigor a 1 de julho de 1847.  (Museu Postal Nacional Smithsonian) Fundado em 1775 Os...

Porque é que os links são normalmente azuis?

WWW concept with hand pressing a button on blurred abstract background Se navega na Internet todos os dias já reparou certamente numa constante: as hiperligações são quase sempre azuis. Este pequeno detalhe é tão comum que poucos param para pensar na sua origem. Mas porquê azul? Porquê não vermelho, verde ou laranja? A resposta remonta aos anos 80, e envolve investigação científica, design de interfaces e… um professor com uma ideia brilhante. Vamos então explicar-lhe qual a razão pela qual os links são normalmente azuis. Porque é que os links são normalmente azuis? Antes da Web, tudo era texto Nos primórdios da Internet, muito antes do aparecimento dos browsers modernos, tudo se resumia a menus de texto longos e difíceis de navegar. Era necessário percorrer intermináveis listas de ficheiros para chegar à informação pretendida. Até que, em 1985, Ben Shneiderman, professor da Universidade de Maryland, e o seu aluno Dan Ostroff, apresentaram uma ideia revolucionária: menus embutidos, que...