Avançar para o conteúdo principal

Governo autoriza 867 mil euros até 2024 para projeto do hidrogénio verde


Sede da Galp, em Lisboa © Filipe Amorim / Global Imagens


 O "Green Pipeline Project" é liderado pela Galp Gás Natural Distribuição (GGND) e conta com a participação de vários parceiros. O hidrogénio verde, combustível 100% renovável, vai ser produzido no Parque Industrial do Seixal


O Governo autorizou, por portaria publicada, o Fundo Ambiental a encargos de 867.692 euros até 2024 para o 'Green Pipeline Project', projeto-piloto sobre injeção de hidrogénio verde na rede de gás natural e descarbonização do setor energético.


A maior fatia de encargos do projeto, no valor de 607.384 euros, é autorizada para este ano, 230.307 no próximo ano e os restantes 30 mil euros em 2024, mas a importância fixada para 2023 e 2024 pode ser acrescida do saldo que se apurar na execução orçamental dos anos anteriores, segundo a portaria hoje publicada em Diário da República.


O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e a secretária de Estado do Orçamento, Sofia Batalha, que assinam o diploma, determinam que os encargos emergentes da portaria "serão satisfeitos por verbas adequadas inscritas ou a inscrever" no orçamento do Fundo Ambiental.


A Galp Gás Natural Distribuição, empresa responsável pela gestão e desenvolvimento do Green Pipeline Project, apresentou ao Fundo de Apoio à Inovação (FAI) uma candidatura para obtenção de incentivos financeiros, com o propósito de desenvolver um projeto para injeção e distribuição de hidrogénio (H2) verde na rede de gás natural, em particular na área geográfica do Seixal.


"Foi assim outorgado, em 24-8-2021, um contrato de concessão de incentivos entre o FAI e a Galp Gás Natural Distribuição, para apoio ao Green Pipeline Project, com o valor máximo de incentivo de 867.692,81 euros, que corresponde a uma taxa de 85,43% do custo do projeto, o qual tem uma duração de 27 meses", lê-se no documento.


Os governantes, no preâmbulo do diploma, lembram que o FAI foi extinto no final de 2021, tendo-lhe sucedido o Fundo Ambiental, e destacam ser necessário que este fundo assegure toda a tramitação legal dos processos que se encontram em curso de anos anteriores.


O Fundo de Apoio à Inovação estava fora do perímetro do Orçamento do Estado.


O "Green Pipeline Project" é liderado pela Galp Gás Natural Distribuição (GGND) e conta com a participação de vários parceiros, desde a área da engenharia à construção, juntando os contributos da academia e de instituições públicas e privadas.


O hidrogénio verde, combustível 100% renovável, vai ser produzido no Parque Industrial do Seixal, através da parceria da GGND com a empresa portuguesa Gestene.


Numa fase inicial do projeto será injetado 2% de hidrogénio na rede de gás natural, subindo gradualmente esta percentagem até um máximo de 20% num período de dois anos.


Todo o processo será monitorizado e acompanhado em detalhe por um grupo de especialistas, para que este projeto possa servir de exemplo de boas práticas, para outros projetos futuros, tanto a nível nacional como internacional.


Governo autoriza 867 mil euros até 2024 para projeto do hidrogénio verde (dinheirovivo.pt)


Comentário do Wilson:

Porquê a Galp necessita que o contribuinte paga a quase totalidade (85%) deste investimento?

Acho bem que o Estado incentive este tipo de projetos-piloto, mas não deveria ultrapassar os 50% de apoio a fundo perdido.


Comentários

Notícias mais vistas:

Dormir numa bagageira

José Soeiro  O aparato da tecnologia avançada organiza as mais indignas regressões sociais. Radical é uma bagageira ser o quarto de um trabalhador De visita a Lisboa, John chamou um Uber mal chegou ao aeroporto. O carro veio buscá-lo, conta-nos a última edição do Expresso, mas o motorista resistiu a pôr as malas do turista na bagageira. Insistência de um lado e renitência do outro, houve uma altercação, até que a PSP interveio e exigiu que o motorista abrisse a bagageira do carro. Dentro dela, estava um homem - um outro motorista, que faz daquela bagageira o seu quarto, recanto possível para repousar o corpo. Segundo o jornal, não é caso único. A situação é comum entre os migrantes do Indostão a trabalhar para a Uber. Eis a condição extrema dos trabalhadores da gig economy num país europeu do século XXI. Lisboa, paraíso dos nómadas digitais, capital da Web Summit, viveiro de “unicórnios”, sede do centro tecnológico europeu da Uber, “modelo de ouro” das plataformas: cidade sem teto ...

Largo dos 78.500€

  Políticamente Incorrecto O melhor amigo serve para estas coisas, ter uns trocos no meio dos livros para pagar o café e o pastel de nata na pastelaria da esquina a outros amigos 🎉 Joaquim Moreira É historicamente possível verificar que no seio do PS acontecem repetidas coincidências! Jose Carvalho Isto ... é só o que está á vista ... o resto bem Maior que está escondido só eles sabem. Vergonha de Des/governantes que temos no nosso País !!! Ana Paula E fica tudo em águas de bacalhau (20+) Facebook

Correia de transmissão: estes são os alertas que tem de a mudar!

 Close-up of a car engine focusing on the serpentine belt system with a warm light flare. A correia serpentina ou de transmissão do seu automóvel é um componente vital do motor. É responsável por fornecer energia a vários acessórios, incluindo o compressor do ar condicionado, a bomba da direção assistida e a bomba de água. A fonte dessa energia é a cambota, que gira à medida que os pistões no interior do motor se movem para cima e para baixo. Embora a correia de serpentina seja uma peça de equipamento bastante robusta, está sujeita a desgaste com o tempo. Mas quando saber que tem de a mudar? Correia de transmissão: estes são os alertas que tem de a mudar! A maioria dos fabricantes recomenda a substituição da correia de transmissão a cada 60000 ou 100000 quilómetros. Isto dependendo da marca e do modelo e do estado da correia. No entanto, por vezes, estas correias degradam-se mais cedo do que deveriam ou são danificadas por contaminantes externos. Nestes casos, a correia pode falhar...