Avançar para o conteúdo principal

Carro Elétrico: Bateria? Hidrogénio? Opte pela Água Salgada!




Como já dissemos várias vezes na Leak.pt, ter um carro elétrico não significa imediatamente ter um carro equipado com uma bateria gigante, de forma a armazenar os nossos tão prezados eletrões, e finalmente dar vida ao motor (ou motores) elétrico, para fazer com que o automóvel se mova. Nada disso, pode continuar a ter um carro elétrico, sem ter uma bateria.

Ou seja, de forma muito resumida, a bateria é simplesmente uma das muitas formas de armazenar energia! Tal e qual como é ter uma célula de hidrogénio, ou um tanque de combustível cheio de gasolina ou gasóleo. Afinal de contas, um carro a hidrogénio também um carro elétrico!

Mas calma! Hoje não vamos falar de hidrogénio, vamos sim falar de água salgada, que caso não saiba, também pode dar vida a carros elétricos. Vamos por partes.

Caso não saiba, existe uma empresa Suíça, de seu nome NanoFlowcell, que tem trabalhado muito, e bem, no desenvolvimento e produção de carros elétricos alimentados a água salgada.

Mais concretamente, o sistema da NanoFlowcell funciona como uma célula de combustível, mas em vez de hidrogénio, usa água salgada ionizada. Neste caso, o líquido com iões positivos fica separado do líquido com iões negativos. Assim, quando ambos passam por uma membrana, os iões interagem, o que por sua vez dá origem a energia elétrica que é aproveitada para mover o automóvel. O resultado final do processo é água, com emissões zero, e rápido reabastecimento.

Isto é uma novidade? Mais ou menos!

A empresa já anda a desenvolver protótipos de 2014, onde podemos incluir o desportivo e-Sportlimousine, o crossover Quant F e ainda o compacto Quantino. Destes veículos, o que mais tem impressionado é o compacto, sendo capaz de percorrer 1000 quilómetros em pouco mais de 8 horas, sem necessitar de reabastecer. Entretanto, este mesmo veículo já percorreu cerca de 150 mil quilómetros, durante o seu ciclo de vida.

Em termos de especificações, o motor tem 109 cv (80kW), e o automóvel tem um peso de mais ou menos 1420kg. Dos 0 aos 100 Km/h, consegue uma métrica de 5s, o que é absolutamente incrível.

Quando é que iremos ver carros deste tipo no mercado?
Segundo a nanoFlowcell, existem planos para começar a produção em massa, a médio prazo. O que significa isto? Alguns anos. Quantos ao certo? 5? 6? Ninguém sabe.


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

A Fusão Nuclear deu um rude golpe com o assassínio de Nuno Loureiro

“Como um todo, a fusão nuclear é uma área muito vasta. Não é a morte de um cientista que impedirá o progresso, mas é um abalo e uma enorme perda para a comunidade científica, Nuno Loureiro deu contributos muito importantes para a compreensão da turbulência em plasmas de fusão nuclear” diz Bruno Soares Gonçalves , presidente do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear do IST . O que é a fusão nuclear e por que razão o cientista português do MIT assassinado nos EUA dizia que “mudará a História da humanidade” “Os próximos anos serão   emocionante s   para nós e para a fusão nuclear.  É o início de uma nova era” . As palavras são de Nuno Loureiro e foram escrit as em 2024 . A 1 de maio desse ano, o   cientista português   assumi a   a direção do Centro de Ciência e Fusão de Plasma (PSFC) , um dos maiores   laboratórios  do Massachussetts   Institute   of   Technology ( MIT) . A seu cargo tinha   250   investigadores , funcionário...

Os professores

 As últimas semanas têm sido agitadas nas escolas do ensino público, fruto das diversas greves desencadeadas por uma percentagem bastante elevada da classe de docentes. Várias têm sido as causas da contestação, nomeadamente o congelamento do tempo de serviço, o sistema de quotas para progressão na carreira e a baixa remuneração, mas há uma que é particularmente grave e sintomática da descredibilização do ensino pelo qual o Estado é o primeiro responsável, e que tem a ver com a gradual falta de autoridade dos professores. A minha geração cresceu a ter no professor uma referência, respeitando-o e temendo-o, consciente de que os nossos deslizes, tanto ao nível do estudo como do comportamento, teriam consequências bem gravosas na nossa progressão nos anos escolares. Hoje, os alunos, numa maioria demasiado considerável, não evidenciam qualquer tipo de respeito e deferência pelo seu professor e não acatam a sua autoridade, enfrentando-o sem nenhum receio. Esta realidade é uma das princip...