Avançar para o conteúdo principal

Estudo aponta que redução da velocidade em Lisboa vai custar mais de 200 milhões à capital



 Estudo da BA&N Research Unit mostra que a redução da velocidade em Lisboa vem aumentar os custos e as emissões de gases na cidade.


Mariline Alves


A Câmara Municipal de Lisboa aprovou na semana passada, dia 11 de Maio, a redução dos limites máximos de velocidade em Lisboa no valor de 10km/h. A medida prevê também a eliminação do trânsito automóvel na Avenida da Liberdade aos domingos e feriados.


Um estudo da BA&N Research Unit sobre o impacto económico desta medida, revela que a diminuição da velocidade vai custar mais de 200 milhões de euros, principalmente pelo aumento dos tempos de viagem dentro da cidade.


Entre as razões para a subida substancial dos gastos está o aumento do tempo adicional de viagem que terá um custo de 120 milhões, o tempo gasto pelos passageiros estimado em 72 milhões e ainda o consumo adicional de combustível, que se situa nos 21 milhões.


A iniciativa da qual resultou esta proposta - "contra a guerra, pelo clima: proposta pela redução da dependência dos combustíveis fósseis na cidade de Lisboa" pode não ser exatamente assim. De acordo com a mesma nota é igualmente esperada a subida do consumo de combustíveis e emissões de CO2. Estima-se que as emissões de dióxido de carbono aumentem em 6,8% e o consumo de combustível 7%, tudo devido à passagem de mais tempo na estrada.


Trata-se na totalidade de um incremento em 20% do custo económico, se juntarmos a totalidade do tempo gasto e combustível consumido, resume o estudo.


Estudo aponta que redução da velocidade em Lisboa vai custar mais de 200 milhões à capital - Economia - Jornal de Negócios (jornaldenegocios.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Motor de desenvolvimento ou de danos irreparáveis? Parque solar planeado para Portugal abre polémica

    Vista da central solar de Serpa, no sul de Portugal, quarta-feira, 28 de março de 2007.  -    Direitos de autor    ANTONIO CARRAPATO/AP2007 Direitos de autor ANTONIO CARRAPATO/AP2007 A empresa por detrás do projeto promete "conciliar a produção de energia renovável com a valorização ambiental do território". Ainda assim, as associações ambientalistas e os municípios têm-se insurgido contra a implantação do Parque Solar Fotovoltaico Sophia. Quais os motivos? Um novo projeto solar, que será sediado no distrito português de Castelo Branco, está a ser amplamente contestado tanto pelas associações ambientalistas como pelos próprios municípios. Chama-se Parque Solar Fotovoltaico Sophia e, segundo anunciado no  site da empresa por detrás da iniciativa , a Lightsource bp, o seu objetivo passa por " conciliar a produção de energia renovável com a valorização ambiental do território  e benefícios duradouros para as comunidades locais". Tratar-...

Candidatura a empréstimos europeus inclui fragatas, investimento no Alfeite, blindados, satélites e drones

  O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus SAFE inclui a aquisição de fragatas, recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou Nuno Melo, numa conferência de imprensa que decorreu no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa. No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros. Após a candidatura inicial, "abre-se agora um processo que é de contratação até ao final de fevereiro, quando então a Comissão Europeia confirmará em concreto tudo o que vai suceder", explicou Nuno Melo....